Branham na Escandinávia
Por Gordon Lidsay
Bosworth, Branham e Baxter na Escandinávia
Por quase três anos solicitações tem chegado ao irmão Branham para conduzir uma série de reuniões de cura nos países escandinavos. Várias circunstâncias haviam lhe impedido de fazer tal jornada, embora desde o começo ele se sentisse seguro de que estes chamados fossem de Deus. Em janeiro de 1950, na ocasião em que o escritor se uniu ao grupo, o irmão Branham lhe pediu para fazer arranjos para a viagem à Finlândia. Este foi um passo de fé, quando naquele tempo não havia dinheiro disponível para a passagem (uma passagem só de ida custava 2.200 dólares para cada um em um grupo de cinco) e de fato, por causa de determinadas circunstâncias recentes o irmão Branham teve algumas obrigações inesperadas para cobrir.
No entanto, nas campanhas organizadas durante fevereiro e março, fundos suficientes vieram ao encontro destas obrigações e asseguraram as reservas de vôo para o grupo inteiro. No começo de abril, o grupo (que incluía além do irmão Branham, o Rev. J. Ern Baxter, Rev. Jack Moore, Howard Branham e o escritor) ao encerrar três dias de cultos no Glad Tidings e no centro de Manhattam, em Nova York, preparou-se para partir para a Europa.
No dia 6 de abril de 1950, às três horas da tarde, o grupo embarcou no amplo avião estrangeiro, Flagship Scotland, e partiu para Londres, Inglaterra. Foi no dia 6 de abril de 1909 que William Branham nasceu numa pequena cabana sem piso, perto de um assentamento chamado Burskesville, Kentucky. O dia 6 de abril de 1917, foi o dia em que a América abdicou de seu histórico isolacionismo e entrou para a guerra Europeia – uma aventura que se tornou catastrófica na Europa para aquela geração. Historiadores contam- nos que foi no dia 6 de abril, no ano 30 d.C. que Cristo morreu na cruz para redimir a todo aquele que crer no Seu Nome. Por este gesto, crentes de todas as gerações são salvos. Talvez possamos ser perdoados por acreditar que o dia 6 de abril é um dia de significância.
A decolagem não foi de La Guardia Field, mas de Idlewild, que era muito mais distante na Ilha Longa. Quase uma hora se é requerida para alcançar o aeroporto. Depois disso nossas passagens foram examinadas e os passaportes conferidos. Finalmente o número de nosso vôo foi chamado e marchamos para o grande avião. Para esta graciosa e alada criação do gênio do homem, estávamos para confiar a nossa segurança, enquanto cruzávamos a grande expansão do Oceano Atlântico. Confortavelmente estabelecidos no interior do avião, uma aeromoça nos instrui na maneira de como utilizar a nossa jaqueta salva-vidas. Os passageiros ouvem atentamente enquanto ela explica o propósito e o modo de como ela é utilizada. Se o grande avião fosse forçado a descer no mar, e fôssemos jogados na água, a jaqueta salva-vidas conservar-nos-ia alguns segundos preciosos. Os motores estão em aquecimento.
Na cabine do piloto, o piloto e co-piloto estão cuidadosamente examinando os instrumentos. Estes homens, capazes de conduzir este vasto empreendimento através do mar, em meio a repentinas tempestades e aterrissando-nos seguramente a um dado ponto 3.000 milhas distante, merecem o nosso profundo respeito.
Neste momento pensamos de como que as pessoas confiam suas vidas nas mãos dos homens que elas nunca viram, e que ainda assim são lentas para confiar no grande Deus que os tem criado. Através de nossas janelas. Olhando para baixo ficamos satisfeitos ao observar que o mar deu lugar aos verdes campos da Erin. Esta é a Irlanda, terra do trevo. As pequenas ilhas se dirigem atrás de nós e veja, através de um canal estreito de água, a Inglaterra surge à vista. Aqui está a Grã Bretanha, o lar de nossos ancestrais, de onde uma vez Henga e Horst, o primeiro inglês colocou seus pés sobre o solo britânico, que chegou no ano de 449 d. C. Abaixo de nós vemos Bristol, onde George Muller, poderoso homem de fé, criado nos grandes orfanatos, e que sozinho por meio da fé, assegurou sete milhões de dólares para alimentar e vestir os milhares de órfãos que estavam sob os seus cuidados.
A Visita à Capela de Wesley
O clímax de nossa estadia em Londres, sem dúvida, é a visita à capela original de Wesley na City Road. Lá ainda permanece com alguns aprimoramentos como ela era aos dias de Wesley, há duzentos anos atrás – um santuário não apenas para os metodistas mas para os devotos cristãos de todo o mundo. Historiadores estão de acordo de que John Wesley salvou a Inglaterra do ateísmo e de um reino de terror tal
como aquele que sobreveio à França. Ele foi um indivíduo que possuía aquela rara combinação de qualidades que fizeram dele o homem de seu século. Ele não somente foi um grande pregador e organizador, mas ele possuía tal caráter como para dar à sua vida o mais profundo tom espiritual.
Um poderoso evangelista e também um profundo pensador e teólogo, cujos efeitos de seu ministério alcançaram a todas as partes do mundo da fala inglesa e ambas a sua geração e a deste dia.
Quando entramos nos fundamentos observamos a placa: CAPELA WESLEY. Na frente está um excelente gramado. Em pouco tempo estamos na capela e observamos o alto púlpito do qual Wesley deve ter pregado muitas centenas de vezes. Parece como se sua voz, ainda que distante, pudesse ser ouvida de novo, como ela foi, ressoando através da capela. Colunas de mármore, que entendemos terem sido dadas por igrejas em diferentes partes do mundo, suportam uma sacada que segue em volta o auditório inteiro. Túmulos de associados de Wesley tais como o do santo Fletcher e outros grandes pioneiros metodistas repousam no chão. Os chapéus são tirados, e lá reverência ao túmulo do estimado John Wesley. Perto estão os túmulos onde repousa o corpo do famoso David Livingstone, Adam Clark, Daniel DeFoe, Clarke, Susannah Wesley e outros personagens históricos. Ficamos em contemplação, meditando sobre o poder destas grandes vidas, que, embora tenham descansado silenciosamente na
morte, todavia suas obras continuam a seguir após eles. Bombas alemãs
caíram a apenas poucas jardas distantes. De alguma forma, a tumba e a capela tem sido poupadas da profanação.
A residência de Wesley é em direção à frente e acima para um lado, e entramos nela reverentemente. Acima dos degraus andamos onde John e Charles haviam passado muitas vezes. O cavalheiro no cargo não tem nenhum ar de um guia profissional comum; este homem, um ministro, é um guardião amante da residência e tem aparentemente vivido e bebido de sua santa atmosfera.
Agora ele aponta um a um os vários artigos do mobiliário e de outras possessões dos Wesleys. Algumas vezes seus olhos brilham pela emoção. Novamente existe a suspeita de uma lágrima quando ele narra alguns comoventes incidentes na vida deste grande homem de Deus. Aqui perante nós está a cadeira favorita de John. Sentamo-nos nela mas duvidamos de que fôssemos dignos.
Wesley em sua Constante viajem à Cavalo
Sobre a parede está um número de cartas escritas e assinadas pela mão de Wesley – cartas com quase duzentos anos de idade. Agora nos é mostrado uma escrivaninha de mogno, com gavetas secretas projetadas pelo próprio John Wesley, que aparentemente como a maioria de nós, tinha coisas que ele não queria que ninguém visse. Dentro dela estende-se uma de suas canetas de penas. Máquinas de escrever eram desconhecidas em seu dia, no entanto, o número de livros que ele encontrou tempo para escrever é tão grande que chega a ser quase inacreditável. É-nos mostrada uma segunda escrivaninha na qual seu irmão Charles escreveu “Jesus, Amor da Minha Alma”.
Fomos para outra sala em silencioso medo. Por um breve espaço de tempo temos voltado dois séculos atrás. Finalmente entramos na sala de oração de Wesley. Como nossos corações estão comovidos!
O homem de Deus pregava na capela às 5 da manhã, mas ele deve ter sua hora de oração. Então ele se levanta às quatro! Outros podem ter suas salas de jantar, salas de recreio, salas de visitas, salas de recepção, mas Wesley deve ter uma sala especial para orar. Ela foi construída nesta direção com a janela voltada para o nascer do sol. Aqui nesta humilde sala nasceu uma revolução religiosa que salvou uma nação do desastre.
Nós queremos fazer uma pergunta mas o guardião antecipa-nos. Ele vê que somos um coração com ele e ele é satisfeito. “Talvez vocês gostassem de se ajoelhar e ter uma oração nesta sala?” ele solicita.
Wesley Pregando
Dobramos nossos joelhos. O irmão Baxter guia-nos em oração e nossos corações são derramados. Este é um momento solene para não ser esquecido. Levantamo-nos e observamos uma pintura que se encontra suspensa na parede. Ela descreve a cena da morte de Wesley. Gravadas embaixo estão as suas últimas palavras: “O melhor de tudo, é que Deus está conosco”. Silenciosamente fazemos nossa despedida.
Mas antes de deixarmos a vizinhança, devemos visitar o cemitério Bunhil apenas cruzando a rua. A maioria das sepulturas já estava aqui nos dias de Wesley – ele foi um cemitério de não-conformistas. Susannah Wesley foi enterrada aqui perto de seu próprio filho John. Dela ele disse: “Deus nunca fez uma maior”. Próximo está a tumba de John Bunyam, o funileiro de Bedford, que escreveu “O Peregrino” quando na prisão de Bedford. Isaac Watts e George Fox e outros de nota repousam em várias partes do
cemitério, entre os quais está Daniel DeFoe, autor de “Robinson Crusoé”. Estamos surpresos ao sermos informados de que ele era o tio de John Wesley. Temos visto o bastante por um dia.
Retornamos para o nosso Hotel Piccadilly, e depois de nos despedir de nosso guia, paramos por alguns momentos no nosso caminho numa velha livraria de Londres. É simplesmente tempo o bastante para o irmão Jack Moore, amante de livros antigos, comprar 30 volumes que ele prepara para carregar para o seu lar em Louisiana.
Em Estocolmo e Helsinque
Levantando cedo da manhã seguinte, retornamos ao aeroporto municipal de Paris. Na programação somos retornados para o aeroporto de Londres onde somos aguardados pelo irmão Baxter e Howard Branham, que não foram conosco a Paris. Os encontramos como antecipado, e seguimos através da rotina de inspeção como de costume para a qual agora está se tornando um hábito para nós. Embarcamos no avião do sistema aéreo escandinavo e em pouco tempo estamos em nosso caminho para Estocolmo.
Nosso avião circula à esquerda de Londres e depois traça um curso direto para Göteborg, Suécia. Em breve estamos sobre as águas do Mar do Norte. Aqui, refletimos, foi o local da grande batalha marítima que resultou no naufrágio do navio de batalha Bismarck, embora não até que ele tivesse infligido sérios danos à esquadra marítima do Lar Britânico. Em um tempo mais curto do que esperávamos, já podíamos ver as verdes campinas de
Jutland 22 (Dinamarca), e passando sobre Cattegat, nosso avião pousa e faz uma parada de alguns minutos em Göteborg. Resumindo nossa jornada, estamos, em uma hora ou mais da cidade de Estocolmo.
William Branham e Lewi Pethrus
Os irmãos suecos com quem nos encontramos no dia seguinte são muito amáveis conosco. O Rev. Lewi Pethrus, pastor da grande Igreja Filadélfia (6.500 membros) nos encontra e temos um breve momento de companheirismo, e planos são finalizados para as reuniões que estão para serem organizadas mais adiante em maio na Suécia. Eles nos contam que os jornais haviam violentamente atacado o irmão Freeman enquanto ele esteve na Suécia, porém eles tinham esperanças de que esta perseguição tivesse cumprido o seu curso e que a imprensa se tornasse mais amigável.
No dia seguinte vemos as reportagens com a foto do irmão Branham, na página da frente dos jornais de Estocolmo. As reportagens estão num espírito amigável. De qualquer modo, entendemos que esta não é uma garantia de sua futura atitude.
Helsinque, Finlândia
A irmã Isaacson é a Primeira de pé da esquerda
Agora estamos na nossa etapa final de nossa jornada além-mar. Até aqui, nossa viagem tem sido tudo aquilo que se poderia ser desejado. Mas durante a última hora notamos que existe uma perturbação atmosférica. O ar está ficando mais difícil e o sinal está avisando: APERTEM OS CINTOS DE SEGURANÇA. Isto fazemos, enquanto a agitação do avião aumenta. Dentro de poucos segundos o avião cai e sentimos uma sensação de descida na região do estômago. Depois uma corrente de ar ascendente levanta o avião novamente. Continuamente o avião mergulha e movimenta-se rapidamente nas correntes atmosféricas. Ninguém do grupo fica doente, mas estamos um pouco abalados. Todos nós estamos contentes pelo menos ao ver a terra embaixo. Estamos sobre a Finlândia e aqui e ali estão os lagos – todos eles até o momento congelados por toda a parte, embora dentro de duas semanas, e antes de deixarmos a Finlândia, a rápida mudança da estação derreterá o sistema inteiro de lagos, fazendo o reflexo do céu na água adquirir um azul brilhante. Descemos e as rodas aterrizam no pavimento e percebemos que temos chegado ao nosso destino – Helsinque, Finlândia. Estamos na terra de um povo tão bravo quanto pode ser encontrado em qualquer lugar na face deste globo.
Enquanto caminhamos para o aeroporto, vemos acenando para nós o irmão Manninen e seus associados. Retornamos a sua saudação. Gritos de “Aleluia” e “Louvado seja o Senhor”, chega a nós. Nossos corações estão aquecidos. Um momento atrás éramos estrangeiros numa terra estranha, mas percebemos que aqui na Finlândia, estamos a encontrar irmãos que aprenderemos a amar. As formalidades de costume terminam e cumprimentamos nossos irmãos e descobrimos a nós mesmos em robustos carros de fabricação americana que nos levam para o nosso hotel. Em pouco tempo estamos prontos para a noite.
A Terra do Sol da Meia-Noite
Tomamos nota de nossa localização geográfica. Temos imaginado que a Finlândia está ao norte mas nunca temos considerado exatamente quão distante o norte de fato está. Helsinque, no extremo sul da Finlândia, é o norte do paralelo 60. Em poucos dias seguimos ao norte para Kuopio. Lá, estamos somente acerca de três graus do sul do Círculo Ártico – somente um pouco acima de 1500 milhas 23 ao sul do Pólo. O céu da noite parece totalmente diferente. A Ursa Maior está diretamente elevada, e a Estrela do Norte mantém uma elevada posição no céu. Kuopio está na mesma latitude como a parte do extremo norte da Baía Hudson no Canadá. Naquela área, por causa das correntes frias que comprimem do Pólo, a terra está fria e gélida, e inabitável pelo homem, com a exceção de alguns esquimós que lutam aos extremos da natureza por uma precária existência. Mas a Inglaterra e a Escandinávia são beneficiários da direção de vazão das correntes do oceano. A Corrente do Golfo do Atlântico traz o calor dos trópicos do norte, e assim de outra forma tempera um clima gelado, para que ao final de abril o estado atmosférico esteja moderado e agradável. Os hotéis parecem para nós simplesmente modernamente aquecidos, e notamos com apreciação os sinais da aproximação da primavera. Os dias longos também ajudam. Neste dia (16 de abril) são 10 horas da noite, antes que o último raio de luz da noite desaparecesse. Pelo começo de junho, será claro a noite toda.
Em Kuopio, durante junho e julho, uma pessoa pode ler um jornal a qualquer hora da noite. À meia- noite o sol terá inclinado somente dois ou três graus abaixo do horizonte boreal. Há uma hora pelo plano norte está Lapônia, e lá alguém pode ver as glórias do sol da meia-noite. Enquanto consideramos nossa geografia, somos lembrados de que às 6 horas da tarde, na Finlândia, são somente nove da manhã no oeste da costa na América.
A Cortina de Ferro Dez Milhas Distante
Com os eventos internacionais se desenvolvendo como eles estão, somos contidos pelo pensamento de nossa proximidade com a “Cortina de Ferro”, que está somente a dez milhas 24 de Helsinque. A uma notícia de momento e bombardeios poderiam varrer a cidade. Pelo pouco que nós recolhemos a história de vingança do Exército Vermelho nos conflitos recentes tem resultado na desapropriação de uma considerável
porção de seu mais valioso território. A Finlândia é uma nação que tem conhecido o sofrimento. Três vezes em uma geração ela tem experimentado a amargura da guerra disputada em seu próprio solo. O país tem sido empobrecido por estes conflitos e pelas indenizações que ela tem sido forçada a pagar. Grande parte do seu material rodante da estrada de ferro está desgastado e antiquado. Quando somos transportados num vagão dormitório para Kuopio descobrimos que um dos lençóis usados na cama era feito de jornal. Apesar disso, a indústria do povo é excelente, e a extensão da recuperação das feridas da guerra é mais do que poderia ser esperado.
Porém estas privações pelas quais o povo tem estado sujeito são uma coisa pequena perto da trágica perda de vida resultante dos recentes conflitos. O frio interceptado na Fronteira Manerheim pelo bravo e pequeno exército finlandês composto de homens entre 16 e 55 anos de idade, a Destruição Vermelha, a fim de salvar a sua face, foi forçada a jogar para dentro do ventre do deus da guerra, uma vasta quantidade do
seu material de guerra e tesouro, para que finalmente perante o absoluto peso dos números, ela fosse capaz de decompor a resistência finlandesa. Levando em consideração a pequena população, uma espantosa porcentagem da juventude da nação foi sacrificada. Quando os alemães atacaram a Rússia, a Finlândia
novamente se tornou um campo de batalha. E quando os nazistas finalmente se retiraram, em desespero eles arruinaram e destruíram grandes áreas do país para a sua “política da terra chamuscada” (Queimar área produtiva). Mulheres e crianças não foram poupadas. Frotas dos bombardeios russos varreram cidades indefesas
tais como Kuopio, e bombardearam os habitantes durante três horas numa luta. O sofrimento da nação é refletido em suas canções – muitas das quais são escritas em uma nota menor.
A Visão do Arcebispo
O arcebispo da Igreja Estatal da Finlândia veio ao nosso hotel. Na realidade ele controla os nossos quartos, tendo reservado-os com uma data prévia, até onde entendemos, de modo que ele pudesse comparecer às nossas reuniões. A irmã Isaacson, nossa intérprete, (que, descobrimos, é uma integrante da mesma igreja de Portland como a sogra do editor) relata um extraordinário incidente referente à aparição de um anjo ao arcebispo da Finlândia perto do ano de 1913. O bispo havia entrado em uma catedral e para o seu assombro foi encontrado por um anjo com uma espada desembainhada. O anjo lhe comunicou em palavras similares àquelas faladas para Davi há muitos séculos atrás. O visitante angélico disse que um juízo
estava vindo sobre a terra, e que ele, como um líder espiritual do povo era para ser dado uma das três escolhas. Era para ele escolher ou que o juízo devesse vir como uma pestilência, como uma fome, ou pela espada. O bispo implorou por tempo, e suplicou ao anjo para que ele pudesse ter uma oportunidade para consultar os seus irmãos sobre uma tão importante decisão. Mas o anjo disse que nenhum tempo poderia ser dado. Finalmente o bispo, em seu dilema sendo forçado a tomar uma decisão, com profunda emoção disse: “Se juízo deve vir, então deixe-o vir pela espada”. Pouco tempo depois veio a Primeira Guerra Mundial.
Quase meia milha foi o tamanho de uma longa fila de pessoas que começou nas portas do auditório Messuhalli em Helsinque, e que não abriria ainda para o culto Branham por muitas horas. Ao lado, parte da multidão de fora, que parava no frio escutando ao culto por meio de auto-falantes. O auditório havia chegado à sua capacidade. Estimou-se lá dentro uma multidão entre oito a dez mil pessoas.
Primeiro Culto na Finlândia
Na primeira noite, quando entramos no grande Auditório Messuhallen, disseram haver 7.000 pessoas sentadas, e verificamos que ele está bem cheio. Na noite seguinte foi estimado que entre oito a nove mil pessoas estivessem atendendo. Estamos encantados com as canções. A maioria dos hinos é cantada numa nota menor, e eles são bonitos e expressivos. Não podemos ajudar mas observamos o desenho das faces das pessoas que tem sofrido muito. O povo nos deu boas vindas com cordialidade e nos fizeram sentir que nossa vinda está trazendo bênçãos e refrigério espiritual para eles. Eles são um povo responsivo e eles escutam apaixonadamente a tudo que está sendo dito.
A barreira de linguagem é um problema. Pouquíssimos em Helsinque falam inglês e devemos constantemente ter nossa intérprete para fazer a nós mesmos compreendidos. Numa ocasião entramos num restaurante desejando somente uma tigela de sopa, quando o nosso tempo estava limitado e não queríamos esperar por uma refeição completa. A garçonete sorriu dando sinal de que ela havia compreendido, mas veja só, após um longo intervalo ela apareceu com uma enorme bandeja, carregando quase tudo listado no menu!
Uns poucos dias de cultos são organizados na Igreja Filadélfia. Observamos que o telhado é feito de concreto e está apoiado por gigantescas colunas sobre dois pés (0,6 m)de diâmetro. Maravilhamo-nos sobre isto, mas é-nos dito que na última guerra, uma bomba na verdade rompeu através desta vasta grossura de construção.
A Viagem a Kuopio
De modo que pudéssemos estar presentes em Kuopio para fazer os cultos preliminares, o irmão Moore e eu tomamos o vagão-dormitório por volta das nove horas da noite. Embora as acomodações sejam pobres em comparação com aquelas da América, e o caminho bem irregular, eu prossegui apreciando um revigorado sono. O irmão Moore não é tão afortunado. De manhã encontramo-nos aproximando de Kuopio.
Enquanto nos adiantamos para a estação percebemos que estamos somente a 200 milhas do Círculo Ártico. Estamos agradavelmente surpresos pela moderação da temperatura. O termômetro de tarde está correndo entre 60 e 70 graus! De fato, descobrimos para nossa surpresa que uma tenda tem sido erguida para tomar conta da abundante multidão. Não mais do que 1.500 podem encher o interior da igreja e os assentos são um prêmio na tenda! Existem somente alguns lugares em que você pode utilizar uma tenda na América durante o mês de abril! – mas aqui somente a algumas milhas do Círculo Polar (como eles o chamam aqui), uma tenda não é somente uma espécie de competição mas o povo compete para obter um assento. Pensávamos
talvez que esta pudesse ser uma para CRER NISTO OU NÃO.
Os longos dias radiantes estão derretendo os lagos congelados. Em pouco tempo não ficará escuro por um período superior a seis semanas. Observamos em Kuopio que a lua em determinadas vezes do mês não se põe de modo algum, mas desliza-se pelo horizonte ao norte.
Os Cultos da Manhã
O irmão Jack e eu estamos fazendo os cultos das manhãs. Embora o ministério do irmão Branham seja a atração principal, as maravilhas de Deus estão acontecendo também de manhã. Alguns 15 ou 20 surdos-mudos tem sido libertos em três ou quatro manhãs. Olhos cegos são abertos. Um dos primeiros meninos surdos que tem sido curado, está agora atuando como intérprete para os outros que chegam. Ele está aprendendo rápido e pode repetir quase qualquer coisa que é dito a ele. Naturalmente que ele deve aprender o significado das palavras que são faladas. As pessoas estão estremecidas e a fé está subindo às alturas. O culto da noite vem como um grande clímax quando o dom do irmão Branham de discernimento de enfermidades e os segredos dos corações produz grande respeito sobre a congregação.
Milagres em Kuopio
A fé tem subido tão alto nas reuniões que o irmão Branham decide orar por um grande número numa “fila de fé”. Um homem, um líder médico que veio às reuniões para receber oração, é trazido à frente. Ele quase alcança o irmão Branham, para ministração pessoal, mas não totalmente. Os irmãos locais estão desapontados. De qualquer forma, o homem entra na fila da fé, onde centenas estão passando para receber a cura enquanto eles tocam em nosso irmão. Em um certo ponto a fila se torna congestionada. Quem deveria estar na frente do irmão Branham senão este
homem? Quando nosso irmão ergue os olhos, nós o ouvimos falando: “Senhor, você é um médico ou você trabalha em uma clínica, porque eu vejo você ministrando ao doente. Você tem tido tuberculose, mas o Senhor tem te curado”. A intérprete repete isto à audiência, e eles se impressionam, pois todos conhecem o homem muito bem. O médico está tão submetido que ele inclina a sua cabeça e adora em lágrimas. Muletas e bengalas fazem barulho ao chão. Eu observo o irmão Branham tocar um homem que está em muletas. O local está tão congestionado que o homem não pode ficar livre de suas muletas de uma vez. Mas quando ele sai para o lado ele as joga no chão, caminha vários passos por sua própria força, e depois começa a gritar de alegria.
Mas o tempo do culto está terminado, e existe um bom tamanho de pilhas de muletas e bengalas que tem sido descartadas. Na noite seguinte a cena se repete.
Um caso de uma garotinha com cerca de dez anos de idade é tão tocante que devemos mencioná-lo. Quando o irmão Branham entrou na igreja, uma garotinha de muletas, e com uma perna em uma braçadeira cruel, chegou e tocou nele. Nosso irmão queria dizer a ela que sua fé lhe havia curado, e de que ela deveria tirar a braçadeira de uma vez. Mas ele não conseguia falar o idioma, então continuou. Depois ele a viu novamente na fila. Desta vez ele fez menção para a menina para remover a braçadeira. Após um tempo, nós olhamos em volta e ali, como foi previsto, a menina estava agora carregando ambas as muletas e a braçadeira. Ela estava curada e alegremente ela subia e descia as escadas e caminhando perfeitamente normal. E quando dizemos normal, isso é exatamente o que significa. Nenhuma debilidade podia ser detectada no seu andar. Na manhã seguinte eu vi a criança. Eu a levei para fora e conversei com ela (através de um intérprete, é claro) e depois tirei sua foto, enquanto ela ficava de pé sustentando as muletas e braçadeiras ao seu lado.
Cultos da Manhã
Na manhã, o tempo para testemunhos é permitido. Muitos testemunhos maravilhosos de cura de todo o tipo de doença são relatados. É uma hora de grande vitória. O irmão Moore e eu oramos na maioria das vezes por surdos-mudos e alguns casos de cegueira. O surdo não é capaz de ouvir a pregação, e assim como uma regra, não são capazes de se apropriar da fé para a cura sem a ministração pessoal, como são aqueles que são afligidos com outros tipos de doenças e enfermidades. Na maioria dos casos a libertação é excelente e imediata. Os anteriormente surdos, se eles são pessoas jovens, são capazes de repetir palavras em finlandês ou inglês com a mesma facilidade, o bastante para o deleite da congregação. Sempre falamos atrás deles como demonstração da sua cura de modo que a congregação possa ver que eles não estão lendo os lábios. Quando ouvimos daqueles que negam que alguns surdos-mudos são de fato libertos, nos perguntamos qual deve ser a sua reação algum dia quando eles são compelidos a encarar a verdade. Certamente que a incredulidade traz trevas para a alma de um homem. Deus tem concedido Suas bênçãos somente para aqueles que creem; Ele nada tem reservado para o incrédulo. Sentimos que os cultos da manhã são uma bênção especial para os ministros. Se estas reuniões são para se obter os fins que realmente desejamos, elas devem inspirar outros ministros a se levantar e continuar este ministério em sua própria nação, depois que nós partirmos.
Partimos de Kuopio
Esta é a última noite em Kuopio. A igreja está abarrotada, como de costume. De fato, bilhetes tem sido dado para as pessoas de modo que cada pessoa possa ter ao menos uma oportunidade de ficar dentro da igreja. Desta forma isto é praticamente uma nova multidão a cada noite. Mas a fé está elevada. A todos os enfermos é dada a oportunidade para marchar em direção ao irmão Branham, e enquanto eles o tocam
muitas curas maravilhosas acontecem. Cada noite que isto é feito encontramos uma pilha de muletas que tem sido descartadas.
Às dez e trinta nosso trem parte para Helsinque. Quando chegamos à estação para esta última hora há uma grande multidão nos aguardando. Quando ficamos na plataforma do trem, o coral com os outros cantam as mais belas das canções finlandesas, e sempre em uma nota menor. Nossos olhos se escurecem quando percebemos que é um momento de que não devemos vê-los mais. Agradecemos a Deus que nos foi permitido ser uma bênção para eles. O trem parte. Lentamente rodamos para fora da estação, e gradualmente suas canções lentamente desaparecem. Pela manhã estamos de volta a Helsinque.
A Última Reunião em Helsinque
Nas últimas poucas noites da reunião de Helsinque, o irmão Branham decide orar pelas pessoas enquanto elas se aproximam e tocam nele. Os resultados na primeira noite em que ele faz isto são excelentes. Quando a fila chega a um fim, há uma pilha de muletas descartadas. Uma das colocadas tem sido carregada por uma garotinha. Eu as vi jogá-las no chão, e caminhar de volta ao seu assento sem ajuda.
Eu sinalizei para ela vir à frente, de modo que eu pudesse tirar sua foto. Sentado próximo está um alto oficial da igreja finlandesa, e eu vi que ele é grandemente aplicado, e ele observa com interesse a garotinha, que segura suas muletas para cima enquanto eu tiro a foto. Na última noite o irmão Branham tem somente a “fila da fé”, sem nenhuma oração preliminar. Mais tarde ele disse que ele não pensava que os resultados fossem tão distintivos como das outras noites e é evidente que isso é a demonstração do sobrenatural no culto, que provoca fé nas pessoas para subir alto o bastante para se obter milagres na “fila da fé”.
O irmão Jack Moore e eu temos estado orando por casos especiais de afligidos nos cultos da manhã. Existem alguns casos extraordinários de surdos-mudos recebendo sua libertação. Um jovem rapaz não mostrava sinais de libertação na vez em que recebeu oração, mas subitamente ele recebeu a sua cura na metade do dia seguinte. Quando ele retorna aquela noite, ele é capaz de mostrar que a sua libertação está
completa. Quão feliz ele está. Uma mulher repórter cética vem para testá-lo. Ela está duvidando, mas está confundida pelo o que tem acontecido. Embora seja evidente de que ela é uma mulher bastante mundana e pecaminosa, podemos ver também que a reunião está profundamente estremecendo o seu ceticismo.
Uma esposa de um diplomata finlandês escreve uma carta e pede que oremos por seu marido que é surdo e forçado a usar um aparelho auditivo. Ela escreve concernente ao seu marido: “Ele crê que tudo é possível. Ele é tão humilde e a sua brandura é inexaurível apesar de sua carga. Ele foi operado há quatro anos atrás quando numa missão oficial em Washington, D.C. Isto ajudou-lhe um pouco mas ele ainda tem que usar o aparelho auditivo. As autoridades do governo sabem disso, e portanto eu tenho uma crença de que sua cura seria um testemunho vivo para eles e também para os homens que impediram o Sr. Freeman de vir à Finlândia”. Visto que o irmão Branham não podia ir até ele, ela perguntou se algum dos outros do grupo pudesse orar por ele.
Durante o culto da manhã eu chamo este homem para dar uma mensagem e conversar com ele. Eu lhe digo que embora ele seja um diplomata, ele deve se tornar como uma criança para receber de Deus. Ele concorda e parece completamente entender isso. Mais tarde eu oro por ele. Então até onde eu posso dizer,
sua libertação é muito visível. Sem os aparelhos, ele pode entender tudo que estou dizendo a ele, mesmo que eu fale numa voz baixa. Eu creio que sua libertação é completa e que ele é um testemunho para os outros oficiais no governo finlandês. Seu nome é H. Smedlund, e o endereço dado é Persustie 15, Munkkiniemi, Helsinque.
O castelo de Kotka
Em outro lugar temos falado de nossa viagem ao castelo de Kotka, que está localizado somente a uma curta distância do próprio território russo. Nós desfrutamos da novidade da visita ali, onde uma vez reis e príncipes moravam. A presença do lado de fora da residência real não era pretensiosa, mas quando entramos no interior descobrimos as exuberantes mobílias. Se a coisa toda pudesse ser transportada para a América, ela sem dúvida exigiria uma fabulosa soma em dinheiro. Fomos tratados gentilmente e havíamos sido nós mesmos como realezas, e nossos anfitriões não poderiam ter sido mais hospitaleiros conosco. A comida foi servida cinco ou seis vezes num dia, com a principal refeição vindo em três direções. É claro, verificamos ser isso impossível comer toda esta rica comida! Descobrimos que o estado real tem tido absolutamente uma história. Originalmente construído perto do ano 1300, ele foi reconstruído pelos suecos perto da guerra revolucionária na América. Reis tem vivido
aqui. Um rei, Adolphus III, passou um tempo preocupante aqui, enquanto os inimigos conspiraram por sua vida.
Como convidados devemos tomar um banho finlandês. Ele, com efeito, é similar ao banho turco na América. Água é derramada sobre pedras quentes, e em pouco tempo a sala se torna uma câmara de tortura do vapor quente. A transpiração desce de nós em grandes vapores. Nossa respiração se torna como um fogo quando respiramos sobre nossa pele. Em pouco tempo temos o suficiente. Os finlandeses agora realizam um feito incrível. O gelo do rio tem há pouco derretido, mas o irmão Manninen e outros calmamente caminham na prancha e prosseguem para mergulhar na água gelada. Eles nos aguardam para segui-los. Nisto temos que desapontá-los. Nenhum dos “fracos” americanos está preparado para seguir direto para esta parte da execução. Porém estes espartanos finlandeses não estão todavia satisfeitos. Fora do rio, eles retornam à sauna a vapor onde o ar é novamente superaquecido. E mais uma vez eles mergulham para a amargamente água gelada. Mas finalmente eles tem o bastante, e depois de nos vestirmos retornamos à residência real, onde a badalada do sino polido nos avisa que uma outra refeição está sendo servida.
Noruega
Partindo de Helsinque, voamos pela Companhia Aérea finlandesa para Oslo, Noruega, parando a caminho de Estocolmo por cerca de uma hora. Aterrissamos num aeroporto cerca de quarenta milhas a norte de Oslo, o único campo na Noruega amplo o bastante para comportar o grande avião quatro motorizado. Nós refletimos que somente dez anos antes, a força aérea de Hitler de repente apareceu do sul e confiscou o campo. Depois seguiram-se os anos negros da guerra quando da ocupação das tropas, retendo o povo com mão de ferro, e retribuindo a insignificante infração contra sua autoridade com uma punição cruel, até mesmo com a morte. Quando os contra-ataques foram feitos pela resistência norueguesa, e foi impossível localizar os perpetradores, reféns inocentes foram escolhidos a esmo e então marcharam para fora para serem brutalmente fuzilados. Os angustiados choros das viúvas e órfãos não tiveram efeito sobre os homens que haviam escolhido viver pela espada. Nós ouvimos com corações tristes à história da morte de um jovem rapaz de 21 anos, um irmão de um dos ministros da liderança, que foi infortunado o suficiente para ser escolhido como um desses reféns.
Um dos pastores da ampla igreja de Oslo onde nós organizamos cultos relata interessantes incidentes para nós daquele período trágico. Esta bonita igreja, com mais de 2.000 assentos, havia sido construída pelo pastor T. B. Barret, um renomado homem de Deus, que havia sido largamente responsável pelo crescimento do movimento do evangelho completo na Noruega. Ele viveu para ver o esplêndido edifício completado e dedicado, embora em pouco tempo depois ele fosse chamado ao lar para a glória. Ele foi em um momento feliz, porque ele não viveu para ver a invasão de sua terra natal pelos nazistas. O ministro que o sucedeu, o pastor O’lien, um homem admirável e hábil, disse como o exército invasor assumiu o controle do prédio da igreja para os seus propósitos, forçando a congregação a se reunir em quartos temporários o melhor que eles podiam. Mas o povo continuou orando. Em pouco tempo os alemães, por causa da crescente sabotagem, ficaram alarmados, e decidiram que o edifício era vulnerável demais para usá-lo por mais tempo, e deste modo veio a suceder que a congregação foi permitida retornar. Isso foi para o povo uma maravilhosa resposta às orações. Os civis foram proibidos de terem rádio em sua possessão, mas o pastor escondeu um bem acima no sótão, e desta forma continuou em contato com os desenvolvimentos da situação da guerra. O ataque em Pearl Harbour, um dia negro para a América, foi um momento de regozijo na Noruega, porque o povo sabia que os dias da opressão estavam contados. Que dia foi aquele quando as tropas ocupantes mansamente entregaram suas armas aos membros do exército norueguês que há não muito tempo estava resistindo!
Proíbido de orar pelos enfermos
Relatos antecipados haviam chegado a nós da perseguição que o irmão Freeman havia recebido de determinadas autoridades enquanto ele esteve na Noruega. Descobrimos que estes relatos são de fato verdadeiros. O Ministro da Saúde havia na época da intervenção decidido colocar uma proibição sobre qualquer outra oração pelo enfermo. Então quando chegamos a Oslo, descobrimos que somos proibidos até mesmo de pregar, e permitidos somente de orar pelo enfermo. Por exercer considerável pressão, o pastor O’lien foi capaz de assegurar um relaxamento desta proibição, ao permitir que os cultos pudessem ser organizados, mas não somos permitidos de orar pelo enfermo. Estamos seguros de que os ministros não levarão este decreto a efeito, e nisto não estamos errados. Na verdade, estamos de certa forma surpresos por descobrir que todos os ministros protestantes de Oslo, cerca de duzentos, vigorosamente protestaram numa grande reunião em massa contra esta proibição, e é evidente de que este perseguidor maligno encontrou mais oposição do que ele havia comprado. A Noruega é uma democracia, e como este povo sofreu por algum tempo, eles tem uma maneira de lidar com homens do tipo de Quisling, que procuram tirar sua liberdade dada por Deus. Oslo, Noruega, onde 200 ministros de todas as denominações se uniram em uma massa protestante contra a proibição do Ministro da Saúde sobre a oração pelos enfermos. O grupo Branham encontrou uma maravilhosa cooperação dos ministros de todas as denominações enquanto esteve na Escandinávia.
Gothemburg: onde o jornal acusa o discernimento de flaude
Visto que não podíamos naquela ocasião orar pelo enfermo em Oslo, determinamos que deveríamos ir a Gothemburg, tendo recebido um convite dos irmãos nesta cidade sueca. O vôo ao sul será lembrado como um de interesse. Observamos o pitoresco pôr-do-sol enquanto nosso avião nos transporta abaixo para aquela bonita cidade no mar. Deste local vieram os países vikings séculos antes, um dos quais foi Leif Erickson, que velejou completamente através do Atlântico e apropriou-se da Nova Inglaterra em torno de 1.000 a.C.
A igreja em Gothemburg, naturalmente, é incapaz de organizar as multidões que desejam atender. É nesta cidade que os jornalistas acusam o irmão Branham de fraude em seu discernimento de doenças dos enfermos; eles alegam que ele fez isto por meio de sinais, passados de forma sub-reptícia pelos membros do grupo. Por descobrirmos isto, permanecemos no hotel aquela noite, enquanto o irmão Branham seguia para a reunião ele mesmo. Lá, ele chama o enfermo do meio da audiência, e em cada caso, é capaz pelo Espírito de Deus discernir a aflição da pessoa. Em toda a parte os jornais na Noruega e Suécia estão como favoráveis a nós como pôde ser esperado; somente ocasionalmente repórteres de jornais escrevem alguma coisa seriamente antagônica, como foi o caso em Gothemburg. Nesta ocorrência, eles foram oportunamente expostos perante o povo como mentirosos e blasfemadores.
De Gothemburg, viajamos de carro para um culto de uma noite em Jonkoping. Isso não estava em nossa programação, mas em consideração ao nosso intérprete, cujo trabalho temos altamente apreciado, consentimos em prosseguir além. Incidentemente, quase que sem exceção, nossos intérpretes nos países
escandinavos mostram grande habilidade em traduzir o inglês para a sua língua nativa. Falando através de um intérprete não é a maneira mais fácil de se pregar, então somos gratos de verdade pela alta qualidade do serviço realizado por aqueles que nos auxiliaram nesta função necessária. Além disso, somos estimulados com o número de ministros escandinavos que podiam entender e falar inglês. Este fato contribui não pouco ao prazer de nossa visita.
Orebro
No dia seguinte continuamos em direção a Orebro, passando através de várias milhas dos belos campos suecos. Em Orebro estamos para encontrar muitos amigos, e as memórias de quem não devemos em pouco tempo esquecer. Chegando à cidade, seguimos para o nosso hotel, que está localizado bem do outro lado da estação de trem. A primavera há pouco tem chegado à Escandinávia. As árvores estão cheias de folhas numa profusão de verde, e por toda a parte as flores estão florescendo em abundância. O povo sueco depois de um longo inverno sente a agitação da primavera, e sendo este um sábado, muitos estão fazendo viagem de final de semana para vários pontos do país. Aqueles que tomaram o trem deixaram suas bicicletas em um estacionamento especialmente reservado para elas, que ocorre de ficar exatamente do lado de fora de nossa janela. Estimamos que não existam menos que mil bicicletas ali. Moços, moças, homens, mulheres, e avós, todos andam de bicicletas. Na verdade, um pedestre deve ser mais cuidadoso dos onipresentes ciclistas do que dos automóveis.
O primeiro culto é organizado em um bonito parque. Não menos do que quinhentas pessoas se reúnem para nos ouvir. Após falar primeiro, o irmão Baxter e eu retornamos o culto para o irmão Branham e saímos da plataforma para tirar fotos. Para pegar toda a multidão, é necessário tomar três vistas, uma da qual, descobrimos mais tarde, falhou para tirar. Após o culto, no caminho para o nosso hotel, passamos por um castelo localizado próximo do coração da cidade. É uma bonita Uma vez este castelo, inteiramente rodeado por estrutura, totalmente rodeada por um fosso, e em uma um fosso, foi considerado como uma fortaleza época foi considerado uma impenetrável fortaleza, mas proporcionaria uma fraca proteção nestes dias de impregnável. Nós passamos por ele no caminho bombas e modernas armas de cerco.
Para o nosso hotel em Orebro, na Suécia.
Durante nossa estadia aqui nos tornamos familiarizados com o editor Hallzon, que é um superintendente de impressões evangélicas, que publica uma série de jornais e revistas que correm a centenas de milhares de cópias a cada mês. Descobrimos que nossos amigos suecos estão um pouco à frente do povo do evangelho completo na América em extrair a Palavra impressa. Se nossas literaturas religiosas estivessem alcançando a mesma proporção da população na América como as suas estão na Suécia, estaríamos enviando pelo correio muitos milhões de cópias por mês.
Alguns nos haviam informado de que o povo sueco estava satisfeito consigo mesmo e que talvez não aceitassem o nosso ministério como foi o caso na Finlândia. Estávamos contentes de descobrir que isto não era verdade, porque descobrimos uma mais cordial resposta em quase todo o lugar em que fomos. Os irmãos suecos, sob a liderança espiritual do pastor Pethrus, pareciam ter uma grande visão e estão se movimentando em frente no programa divino de uma maneira que foi excessivamente gratificante para nós.
Como tem sido mencionado, o ministério do irmão Branham é avidamente recebido pelos irmãos suecos. Suas reuniões são muito mais do que cura divina – elas são uma demonstração dos vários dons do Espírito em ação. Confiamos e cremos que nossos irmãos escandinavos receberão inspiração para crer em Deus por uma nova manifestação dos dons do Espírito em seu meio. A cada noite o irmão Baxter toma o culto precedendo o tempo para que o irmão Branham comece a ministrar. Suas mensagens são recebidas com grande interesse. Poucos pregadores hoje falam com a grande fluência ou tem o domínio do idioma que ele possui. O irmão Moore e eu tomamos a maioria dos cultos da tarde, para que a tempo oremos pelos enfermos. Muitos dos cegos e surdos geralmente não exercitam a fé para receber sua libertação numa fila rápida, e tomamos um interesse especial nestes casos. Cada dia há excelentes exemplos de imediata libertação, que sempre resulta numa demonstração de entusiasmo da audiência. No entanto, instruímos o povo que aqueles que aparentemente não receberam libertação naquele momento não devem abandonar sua confissão. Como um exemplo disto, um dos proeminentes ministros suecos que era completamente surdo em um ouvido, recebeu oração, mas ele não notou nenhuma diferença de uma vez. Mais tarde no dia ele descobriu que ele estava ouvindo. Você pode imaginar quão feliz ele estava, e assim também muitas pessoas que o conheciam.
A cura do intérprete, o pastor Sjoreberg, em um dos cultos do irmão Branham, foi absolutamente dramática, mas esta história é contada em outra parte desta edição. 5000 pessoas participam dos cultos do irmão Branham do início de tarde numa reunião ao ar livre em Orebro.
Ornskoldsvik
O último dia em Orebro é uma festa, de modo que cultos especiais são organizados de manhã e de tarde. Na noite, nos apressamos da igreja para tomar nosso trem que vai ao norte para Ornskoldsvik. Vemos uma grande multidão na estação e nos perguntamos para onde cada um está indo. Mas em pouco tempo descobrimos que a maioria destes vieram para nos desejar adeus. Quando embarcamos no nosso trem, eles estão cantando uma bonita canção sueca. Enquanto o trem parte, eles ainda estão cantando, e continuamos a ouvir até as melodias desaparecerem completamente. Não mais veremos nossos amáveis amigos de Orebro, mas se não nesta terra algum dia, em algum lugar, nós os encontraremos de novo.
Tem estado nas mentes do irmão Moore e da minha mesma de seguir de trem para Narvik, e depois ir para Tromso, enquanto o restante do grupo faz os cultos em Ornskoldsvik. Até mesmo em maio, o sol da meia-noite pode ser visto na latitude de Tromso, que está bem alto na Lapônia, e gostaríamos de organizar pelo menos um culto bem mais ao norte. Na verdade, transportamos em nosso bolso um convite dos irmãos
de Tromso, que havia sido restabelecido a nós por meio do irmão Wade. Mas, veja só, quando a manhã chega, e estamos perto de fazer a transferência à estação onde o ramal que segue para Ornskoldsvik se desvia, verificamos que o bilheteiro não quer aceitar nossos cheques de viajantes, e pelo tempo que podíamos chegar ao banco para obter dinheiro sueco nosso trem teria partido há muito tempo.
Desapontados, nada existe para nós fazermos a não ser ir para Ornskoldsvik. No entanto, depois que chegamos à cidade e obtemos alguma idéia das preparações que tem sido feitas, estamos certos de que isto tem sido a Providência de Deus que não nos permitiu seguir para Lapônia. As pessoas de toda esta área tem se reunido para atender a estes cultos. Na realidade, nos é dito que esta é a maior reunião que já foi organizada neste local. Desde a Escandinávia esta é a única parte do mundo onde grandes reuniões religiosas foram organizadas a esta latitude, e parece que esta reunião que contou com pelo menos seis mil pessoas, é a maior reunião religiosa da história do mundo, já organizada perto do Círculo Ártico. Não podemos absolutamente garantir esta declaração, mas diremos que da informação que está disponível, temos boa razão para crer que isto é verdade. Incidentemente, os jornais aqui falam de nossa vinda e talvez no geral não incorretamente, como “a invasão de Ornskoldsvik”, mas eles não são hostis.
Luz à Meia-Noite
Mas embora fôssemos incapazes de ir para o norte do Círculo Ártico e ver o sol da meia-noite, descobrimos que ele está claro ao longo de toda a noite em Ornskoldsvik. (Em 21 de junho, o sol da meia-noite pode ser visto desta cidade, num cruzeiro de avião). Parece estranho estar numa terra onde parte do ano não há luz. À meia-noite o irmão Moore abaixa as venezianas da janela para tentar conseguir algum sono. Mas eu saio para fora com minha câmera e tiro várias fotos e estas estão reproduzidas nesta edição.
Que grande multidão se reúne no dia seguinte! Uma reunião de tenda perto do Ártico! Todavia a temperatura não está muito fria, pois os longos dias aqueceram os campos algumas semanas antes que estavam gélidos e frios. É difícil imaginar que seis meses antes esta região estava escura por semanas, com somente um breve crepúsculo da lua a cada dia. Na tenda, as pessoas estão tão comprimidas e apertadas que quase está desconfortavelmente esquentado, mesmo embora um lado da tenda esteja aberto para permitir a multidão do lado de fora observar e ouvir. Os pastores locais são muito cooperativos, e quão seriamente o povo escuta. O irmão Oliver Pethrus (filho de Lewi Pethrus) chegou de Estocolmo para interpretar para nós, e sua fluência seja em inglês ou no idioma sueco é uma grande vantagem para a reunião. A mensagem e o ministério do irmão Branham são entusiasticamente recebidos. O único traço triste é a nossa total incapacidade para alcançar mais do que uma pequena porcentagem das pessoas que necessitam de cura. Nas tardes o irmão Moore e eu oramos por tantos quanto possível, e Deus responde com algumas esplêndidas curas e milagres. Tão ampla como é a multidão da tarde, ela é até mesmo maior à noite. Do lado de fora muitas pessoas estão de pé e ouvindo.
Em Estocolmo
Depois de nosso ultimo culto em Ornskoldsvik, estamos para partir cedo de manhã para ir a Estocolmo. Visto que é luz à meia-noite, eu decidi que eu não dormiria mas faria alguns escritos, uma vez que teríamos que partir às duas da manhã. Em minutos, os pastores locais estão na porta e nossa bagagem é levada para a estação. Um carro leva-nos para a linha ramal para uma cidade próxima onde tomamos um trem. Entrando no vagão-dormitório, baixamos as venezianas, visto que o sol já está alto, e em pouco tempo alguns do nosso grupo pelo menos, estão descansando em um repousado sono.
À tarde nos encontramos em Estocolmo, a cidade capital da Suécia. Aqui está localizada a famosa igreja Filadélfia, talvez a maior igreja do evangelho completo do mundo, fundada acerca de quarenta anos atrás por Lewi Pethrus que ainda é o pastor. Quase cinco mil são membros de sua escola dominical, embora todo este número não freqüente a igreja principal. Por conveniência um número de escolas menores está localizado em vários pontos estratégicos da cidade. A membresia da congregação é em torno de 6.500, e a igreja por si mesma acomoda 3.500, de modo que em ocasiões especiais, tais como as reuniões do irmão Branham, este amplo edifício é inteiramente inadequado para tomar conta das multidões que desejam estar presentes. A carência de auditórios adequados tem sistematicamente impedido os pecadores de frequentarem nossas campanhas na Suécia. Na Finlândia nos amplos auditórios municipais, onde observadores tinham a oportunidade de frequentar, mais de mil respondiam a uma chamada de altar.
Estocolmo estava suportando algo como cinquenta missionários, e havia 100 obreiros por tempo integral em Estocolmo, e mantinham um orçamento anual de algo como um milhão de dólares. Poucas igrejas americanas de qualquer denominação podem competir com este recorde.
Os seis dias em Estocolmo estão em pouco tempo terminados. Na tarde do último dia o culto era para ter sido organizado no parque, mas por causa das chuvas periódicas, muitos vem para a igreja. Na realidade, antes do culto estar bem no caminho, quase todos os assentos no vasto auditório estão tomados, embora nenhuma reunião tenha sido anunciada ali. Se não fosse a chuva, nos foi dito que haveria mais de 15.000 pessoas no parque. Do jeito que está, existe uma grande multidão indignada com a chuva. O irmão Baxter ministra neste culto. No auditório o irmão Moore e eu, apressadamente nos reunimos em nossas salas, oramos pelos enfermos, com o irmão Lewi Pethrus interpretando, até quase o momento para o culto da noite começar.
Deixando o edifício, ficamos assustados ao verificar milhares de pessoas do lado de fora que em vão procuraram entrar. Retornando ao nosso local de alojamento, eu recebo uma ligação do irmão Pethrus, que pergunta se o irmão Moore e eu podíamos ir ao parque, para falar ali para a abundante multidão que não conseguiu entrar na igreja. Naturalmente estamos contentes em fazer isto. O parque está várias milhas
distante, e a noite está totalmente fria, mas apesar disso uma considerável multidão está reunida.
No momento em que chegamos, a banda já está tocando. Em pouco tempo um sistema de som é instalado e a reunião começa. Ao final do culto, fizemos uma chamada de altar, e fora o número que veio ao parque, de forma geral cinqüenta responderam à chamada de altar para darem os seus corações à Cristo. Não supomos que deveríamos ter uma fila de oração para os afligidos, então temos uma oração em massa. Enquanto estamos deixando as bases, um rapaz corre em nossa direção com sua fisionomia radiante. Ele diz que durante a oração em massa seu ouvido surdo foi curado. Retornando à Igreja Filadélfia, descobrimos que eles estão tendo o culto apogeu da campanha. O irmão Branham estende as mãos sobre uma dupla de mil esta noite. Alguns jogam ao chão suas muletas. Outros gritam que eles estão curados. De modo geral, essa é uma grande noite de vitória.
O tempo tem chegado a nós para deixar a Suécia. No último dia visitamos o modesto lar do pastor Pethrus onde temos um delicioso jantar. No caminho de volta temos outra deleitável conversa com nosso irmão. Neste tempo o pastor Pethrus expressa seus agradecimentos por nossa visita e estende um sincero convite para o irmão Branham para vir novamente, assim quando o tempo possa ser possível. Somos levados para o aeroporto, onde o imenso DC-6 está parado, e que está destinado a nos levar
para o solo americano no dia seguinte. Depois de obedecer com as formalidades da alfândega, e apresentando nossos passaportes e vistos, somos admitidos ao grande avião que está para nos levar do povo que tem sido tão amável para nós. Nossos bons amigos subiram a sacada do aeroporto e enquanto nosso avião se movimenta na pista eles acenam para nós e nos desejam uma jornada segura para casa.
Nosso avião faz uma parada na Noruega, e depois prossegue seu caminho para Glasgow, Escócia, onde paramos por uma hora. O céu da meia-noite não está mais quase tão brilhante como estava na Suécia, embora o amanhecer possa ser visto no decorrer de toda a noite. No entanto, estamos correndo em direção ao oeste, e o sol que deveria ter se levantado às 3 da manhã, está cinco horas atrasado! O pessoal do avião aparece para seguir pelo tempo europeu, e nos são servidas refeições numa programação baseada naquela hora. Então ocorre que pelo tempo que chegamos à Nova York, temos comido duas refeições antes do café da manhã! Isso não inclui os leves refrescos que recebemos enquanto nosso avião abastece em Glasgow. Não podemos resistir a nada quando um restaurante escocês anuncia refrescos leves, e isso significa literalmente isto. Os “refrescos leves” neste caso incluem uma taça de chá com um pequeno biscoito de tamanho microscópico!
Visão do Garoto Sendo Ressuscitado
Numa certa manhã, cerca das 3 horas, eu fui despertado de meu sono para verificar que o anjo do Senhor estava no quarto e me mostrou uma visão. Pelo espírito eu fui transportado na visão para uma cena onde um acidente há pouco havia acontecido. Eu vi que um garotinho de cerca de oito ou dez anos de idade havia sido morto. Ele tinha cabelo castanho claro e suas roupas pareciam muito esfarrapadas e rasgadas. Alguns homens estavam levando a criança para um hospital ou casa funerária.
Foi neste momento que o anjo do Senhor me disse para me ajoelhar e orar para que a vida da criança retornasse a ela. Eu fiz isso, e a vida foi restaurada e ela viveu. Agora, esta visão está para acontecer no futuro. Tenho dito isso a centenas de pessoas por todo o mundo do Canadá à Flórida. Muitos tem escrito isso na folha detrás de sua Bíblia.
Cerca de duas semanas após a visão ter aparecido para mim, eu estava contando-a para uma multidão de pessoas em Miami, Flórida. Na noite seguinte, quando eu estava vindo para o culto, eu fui levado para uma multidão de pessoas que estavam esperando exatamente atrás da tenda. Eles tinham um garotinho de cerca de cinco anos de idade que havia sido afogado naquela manhã em um canal. Mas quando eu vi a criança eu disse que não era o garoto que eu havia visto na visão. Então eu ofereci uma oração de simpatia pela família.
A Ressurreição do Menino por Jack Moore
De tarde, o irmão Branham, o irmão Lindsay e eu e a irmã Jacobson, nossa intérprete, em companhia de um grupo de pastores, fomos a uma pequena viagem de excursão. Eles nos levaram para uma pequena colina próxima à cidade onde existe uma torre de observação da qual vimos a bela cadeia de lagos e os campos rurais, todos congelados por toda a parte. A cidade de Kuopio tem uma população de 40.000. Os russos bombardearam em massa esta cidade no inverno da morte durante a guerra. O povo da pequena Finlândia tem sofrido muito, mas eles dão glória a Deus por sua liberdade que eles agora desfrutam.
Na torre nossos amigos começam a cantar alguns dos hinos de sua adoração. Um em particular sobre o Gólgota era tão comovente que alguns estrangeiros que estavam visitando a torre começaram visivelmente a se comoverem e pediram que eles cantassem mais. Todos nós estávamos grandemente comovidos e sentimos a proximidade e a presença Daquele que morreu naquele monte longínquo. No nosso caminho ao descer deste monte testemunhamos uma visão nauseante. Um carro simplesmente na nossa frente correu em direção a dois meninos escolares de cerca de 10 ou 11 anos de idade, derrubando-os para longe. O carro saiu da estrada.
Paramos nosso carro e olhamos para a terrível cena.
Ambos os garotos pareciam estarem mortos, deitados perfeitamente em silêncio. Nos apressamos para apanhar um e um outro carro transportou o outro. Quando eu ergui a forma sem vida para o banco detrás onde o irmão Branham e a irmã Isaacson estavam sentados, eu sabia que era tarde demais para ajudá-lo... seu pulso se foi, mas enquanto dirigíamos rumo à cidade, nós elevamos corações e vozes em oração, e após um pouco ouvimos o irmão Branham dizer: “Seu pulso está batendo outra vez”...
E eu imediatamente me lembrei sobre a visão que ele nos contou em Miami, Flórida, de um garotinho sendo levantado dos mortos. Ele não sabia quando ou onde isto seria, mas ele sabia como o garotinho se pareceria. Quando chegamos ao hospital, o companheirinho havia recuperado a consciência e estava chorando. Ele em pouco tempo foi enviado para casa, e o outro menino está bem, a caminho para a recuperação.
Cumprimento da Visão da Ressurreição da Criança Morta.Relatada Por William Branham
Isso foi em Kuopio, quando o Senhor Jesus cumpriu a visão que Ele havia me mostrado há uns dois anos atrás. Foi aquela de um garotinho com cabelo castanho claro que foi ressuscitado dos mortos. Eu estava com um grupo de ministros que estavam descendo de uma montanha onde havíamos estado orando e cantando hinos. Entre os ministros estavam o irmão Gordon Lindsay e o irmão Jack Moore, com quem estou associado. Um carro a algumas 300 jardas à frente de nós chocou-se com um garotinho jogando-o ao chão, e depois correu sobre ele com tanta força que ele o arremessou para trás próximo à calçada.
O irmão Jack Moore o apanhou e trouxe-o para o banco detrás do carro conosco. Vimos que ele estava morto. Eu olhei para o garotinho e pensei ter lhe reconhecido. Então me lembrei de que ele era o garotinho que eu havia visto na visão, que era de oito ou nove anos de idade, com cabelo castanho claro e que estava pobremente vestido. Eu o segurei junto ao meu corpo e comecei a orar. De repente sua vida veio de volta a mim.
Chegando ao hospital, estávamos surpresos em saber que o carro havia atingido outro garotinho, e que havia derrubado-lhe para o outro lado da estrada. Nós não o tínhamos visto porque ele estava encoberto da nossa vista, e outro carro havia apanhado ele para o hospital. Depois de dois dias ele ainda estava inconsciente. Os pais de ambas as crianças vieram ao hotel para me ver. O pai e a mãe do primeiro garoto
estavam tão felizes porque o Senhor havia dado a vida de volta ao seu filho segundo a visão que Ele havia me mostrado. Mas com tristeza os outros pais olharam para mim e disseram: “E quanto ao nosso menino?
Ele viverá?”. Eu respondi que eu não poderia dizer. Mas eles responderam: “Você disse aos outros pais que o seu garoto viveria; você não pode dizer alguma coisa para o nosso garoto?”. Mas eu disse que eu não poderia dizer nada até que o Senhor me mostrasse. Então eles começaram a chorar. Eu então perguntei aos pais se eles eram cristãos. Eles responderam que eles pertenciam à igreja mas que eles não eram salvos. Eu então lhes perguntei que se Deus salvasse o seu garoto, se eles serviriam aoSenhor por todos os seus dias e ensinariam a criança a fazer o mesmo. Com lágrimas eles responderam que eles fariam. Então todos eles dobraram os seus joelhos e oraram. Eu disse em minha oração: “Pai, por favor, tenha misericórdia de nós e salve o seu filho”. Então eu retornei para o meu quarto.
As notícias foram trazidas a mim sobre aquele momento em que incrédulos parados perto da cena do acidente, quando o garoto foi morto, haviam dito: “Há um ‘curador divino’ da América de quem todos eles tem falado a respeito. Agora deixe-nos ver o que ele fará”. Quando eles ouviram que o garoto morto foi ressuscitado, então eles disseram: “Por que ele não fez alguma coisa para o outro garoto que tem estado
inconsciente por dois dias?”. Isso é o que a minha intérprete, a irmã Isaacson, relatou de que aquelas pessoas estavam dizendo para os pais da criança que estava morrendo no hospital.
Então eu disse para a irmã isaacson: “Eu não posso fazer nada até que Deus me mostre o que fazer. Isso é o que Jesus disse em João 5:19. Eu apenas posso orar”. O relato veio do hospital no dia seguinte de que ele dificilmente sobreviveria, e a vida parecia estar se dissipando. Na noite seguinte, após retornar do culto, eu estava em meu quarto de hotel. Diante de mim foram colocadas duas flores de Páscoa, uma se
inclinando para o sul e outra para o norte. Essa é a maneira exata em que os corpos dos meninos caíram quando o carro os atropelou. Aquele voltado para ao norte foi o que eles levaram morto, e o Senhor curou.
Aquele outro para o sul era o jovem menor, que ainda estava inconsciente há três dias. Então a flor voltada para o norte se levantou de uma só vez, forte e viva, mas a outra voltada para o sul estava murchando e morrendo. O anjo me fez entender que a visão representava os dois garotos. Então ele me mostrou dois pedaços de doces que há pouco haviam me dado antes que eu viesse para o quarto. O anjo disse: “Tome um pedaço e come-o”. Eu comi, e ele era bem gostoso. Depois ele me disse: “Tome o outro pedaço”. Mas o segundo pedaço não era tão bom e eu comecei a tirá-lo de minha boca. Mas o anjo parecia me dizer: “Se você fizer isso o outro garoto morrerá”. Então eu rapidamente comi o outro pedaço. Então a outra flor estava viva novamente em outra visão. Quando a visão terminou, me apressei para o quarto do irmão Lindsay e do irmão Moore. Eu disse aos meus irmãos “Assim diz o Senhor concernente ao garoto”. Então eu repeti a visão para os outros do grupo. Eu disse: “Deus me mostrou outra visão três semanas antes em Londres, e ela veio a acontecer perfeitamente. Então esta visão ocorrerá. O garoto viverá”. A irmã May Isaacson, a intérprete, tentou ligar para os pais do garoto e contar-lhes o que eu havia dito, mas eles haviam ido para o hospital, porque havia sido dito a eles que o garoto estava morrendo. Mas quando eles chegaram ao hospital, eles descobriram que algo havia acontecido. O jovem havia se despertado da sua condição de inconsciente.
Quando eles relataram isso para a irmã May, ela perguntou: “A que horas foi isso?”. Eles disseram: “Enquanto estávamos observando ele tomar o seu último suspiro, ele de repente ficou consciente. Isso foi umas 10 horas naquele momento”. Quando os médicos examinaram o garoto, eles relataram de que ele estava totalmente bem. Depois de examinar o tempo da visão, eu descobri que isso foi exatamente às 10 horas quando o anjo do Senhor havia entrado em meu quarto. O garoto está em casa agora, saudável e feliz.Todo o louvor ao poder do Nome de Jesus. Deixe os anjos prostrados caírem. Produzir a coroa real, e coroai-O Senhor de tudo!
Este é o Segubdo Garoto
Testemunho do Intérprete da Suécia
“Poucos dias depois da operação, Deus veio à minha alma de um modo maravilhoso. Eu vi primeiro meus pecados e defeitos, mas depois de um tempo, Deus começou a falar para mim sobre o Seu perdão e cura de graça. Eu fiquei tão feliz que eu comecei a falar em línguas e louvar a Deus bastante vociferante. Minha alma, espírito e corpo se alegraram em Deus. Eu estava receoso de que a enfermeira viesse ao meu
quarto e me perguntasse qual era o problema comigo. Mas eu estava completamente sozinho com o meu querido Salvador.
Desde aquele tempo me recuperei muito rápido, e eu tenho novamente conduzido o meu trabalho
como um evangelista. No fim de março eu tive os meus primeiros cultos evangélicos. Mas como você certamente entende, eu estava tentado a pensar sobre minha enfermidade. Eu não estava seguro se ela deveria vir novamente ou se ela foi algo deixado. Às vezes aqueles pensamentos atrapalhavam a mim e minha esposa. Eu havia adquirido uma nova enfermidade, como eu disse, e eu queria saber se Deus tinha respondido as minhas orações. Eu havia recebido a cura pela fé, mas eu ainda tinha
algumas espécies de sintomas no outro lado.
Naquele tempo o pastor William Branham com o grupo veio para Orebro, Suécia, para uma campanha de cura. Eu servi como um dos intérpretes. Antes que eu saísse para Orebro eu me ajoelhei em oração com minha esposa, e eu Lhe pedi um sinal. Eu sabia que o irmão Branham tinha o dom de discernimento das enfermidades e também o dom de cura. Oramos para que ele fosse usado por Deus para me ajudar.
Em um culto o poder de Deus estava sobre nós de uma maneira poderosa. Eu estendi minha mão sobre o irmão Branham e pedi a Deus para permitir-lhe ver o meu caso. Eu também tinha segurança de que minha oração fosse ouvida. Muitos outros irmãos estavam parados próximos e o irmão Branham estava em oração o tempo todo.
Na manhã seguinte me acordei muito cedo e louvei a Deus por Suas poderosas maravilhas da noite passada. Eu Lhe agradeci também por minha própria cura. Isso foi acerca de 5 horas da manhã. Meu coração estava transbordando em agradecimentos ao meu querido Salvador. Eu descansei por algum tempo. Mas acerca das 9 horas eu senti uma urgência em meu coração para sair. Eu pensei primeiro em escrever nossas gloriosas reuniões ontem, mas a voz interior disse: “Você terá tempo o suficiente para isso depois ou mais adiante”. Eu estava pensando em tomar o meu café da manhã, mas obter comida não era o meu principal interesse. Eu não posso dar uma razão suficiente para instantaneamente descer as escadarias e sair para as ruas. Eu tinha que me apressar.
Eu não estava desejando conversar com ninguém de onde eu morava. Deus disse para apressar. Como você sabe, é muito importante obedecer ao Senhor e ser guiado pelo Espírito Santo. Você pode perder Sua direção se vê está vindo um minuto e meio mais tarde; sim, isso pode depender de alguns segundos.
Quando eu havia passado do hotel, onde o pastor William Branham estava hospedado, ele estava de pé bem diante de mim. Eu estava muito impressionado, mas também contente. Nos saudamos um ao outro muito animadamente. E então ele disse para mim: “Você tem saído de uma séria operação muito recentemente?”. Eu respondi que sim. E então ele disse: “Você não pôs suas mãos sobre mim na noite passada nas reuniões?”. Eu também respondi a esta pergunta positivamente. E então ele me falou sobre a minha enfermidade. E ele também disse que Deus havia respondido as minhas orações. Eu estava curado.
Ele disse algumas outras coisas para mim, mas eu estava tão tocado pelo seu dom profético e da verdade que ele disse sobre a minha enfermidade que eu quase não ouvi a mais nada. Deus tomou conta de mim. Ele havia respondido minhas orações. Eu fui em direção às ruas para obter algo para comer. Mas eu estava chorando de alegria o tempo todo. O local ainda não estava aberto aonde eu deveria tomar o meu café, então eu fui para o parque e abri o meu Novo Testamento em Latim e meus olhos caíram sobre estas palavras: “Pois tantos quantos são guiados pelo Espírito de Deus, estes são filhos de Deus”. – Romanos 8:14.
Eu estava convencido de que o irmão Branham foi guiado pelo Espírito para mim e ele era portanto um dos filhos de Deus. Oh, quão feliz eu estou. Deus terá todo o meu futuro, tudo eu entrego em Suas mãos. Eu estarei concentrado e consagrado em Seu serviço. O irmão Branham havia dito para mim como que Deus havia lhe despertado ao mesmo tempo que eu, e Deus lhe disse: “Ponha suas roupas e saia”. Ele havia estado em oração por horas. E depois de sua oração Deus o guiou diretamente ao local de onde eu estava vindo. Podemos verdadeiramente dizer que os caminhos de Deus são maravilhosos”.
O Irmão Branham Relata a Visão do Intérprete
Eu estava em Orebro, Suécia, quando, numa manhã, cerca das 5 horas, eu fui despertado de meu sono, e o Espírito do Senhor disse para mim “Levante-se e vista-se e saia”. Isto eu fiz, sem saber para onde eu estava indo. Eu fui até o rio e lá me ocupei em oração por aproximadamente meia hora. Depois disso, eu comecei a andar novamente e fui de volta em direção à parte principal da cidade. Eu estava para virar para minha esquerda quando o Espírito falou e disse-me para seguir à minha direita. Isso eu fiz e continuei em minha jornada. Depois que eu havia seguido outras 500 jardas, o Espírito disse: “Vire para a sua esquerda”. Neste momento, eu sabia que o que estava para acontecer estava perto.
Só então eu vi meu intérprete vindo abaixo na rua. Ele estava perto de um cruzamento e o Espírito disse para eu ir até ele. Quando eu fui, o intérprete me encontrou com um satisfeito sorriso, embora ele parecesse surpreso. Enquanto apertava a mão do intérprete o Espírito do Senhor desceu sobre mim para profetizar. Então eu lhe disse: “Você tem tido uma operação, e teve um rim removido. A operação não foi bem sucedida, e você tem tido um problema com o outro lado”. E outras coisas foram ditas de sua vida, o
que ele havia feito, e o que ele havia falhado em fazer, e onde havia faltado com Deus.
Com lágrimas em seus olhos o intérprete disse: “Irmão Branham, você é um profeta de Deus, porque ninguém poderia ter dito a você essas coisas”. Eu disse: “Na noite passada quando eu estava na plataforma, orando, você tocou em meu casaco. Naquele instante você foi curado”. O intérprete ficou surpreso e disse: “Como você soube disso?”. Eu respondi: “Deus mostrou isso para mim, e no momento em que você tocou em meu casaco, você foi curado. Deus tem me enviado esta manhã para lhe dizer isto”.
Relatório da Noruega
Chegando ao aeroporto de Oslo estávamos alegres por ver o pastor e a senhora Fremmerlid esperando para nos encontrar. Tendo freqüentado o Tabernáculo em Vancouver antes de sua chegada a Noruega, suas calorosas saudações foram como um fôlego de casa. Se de alguma forma nós pensávamos que havíamos chegado a Oslo, nós estávamos enganados. Isso nos levou tanto tempo por ônibus do aeroporto ao centro de Oslo, como havia levado vir a Oslo por avião de Estocolmo, Suécia, sendo o porto algumas 42 milhas da cidade.
Nosso período de ministério na Finlândia havia sido um tempo de ricas bênçãos espirituais. Ela tem sido também, no entanto, uma constante tensão como a ameaça de algum problema parecer estar sempre presente. Estávamos todos alegres, pensando de que isso havia ficado para trás e de que o restante daquela nossa excursão seria livre desse tipo de coisa. Estávamos condenados ao desapontamento. A tinta não estava seca no registro do hotel antes que os repórteres dos jornais nos confrontassem com a informação de que o diretor de assuntos médicos estava determinado a não legalizar nossas reuniões na Noruega. Embora isso tivesse se tornado público, nenhuma palavra oficial havia sido recebida pelos irmãos da igreja patrocinadora. No entanto, pela manhã, o correio tomou conta deste detalhe, e o pastor Orlein foi ordenado por carta da polícia, a proibir a ministração em Oslo. Como isso se firmou como uma séria ameaça para a liberdade religiosa, o pastor Orlein imediatamente contatou a polícia e motivou uma modificação da atitude oficial. Depois de duas horas de discussão, a polícia consentiu a nos permitir pregar, mas nos proibiu orar pelo enfermo pessoalmente. O pastor Orlein informou à polícia que ele não prometeria obedecer a sua ordem, como ele deve obedecer a Deus de preferência do que o homem. Ele nos disse para irmos em frente e orasse pelo enfermo, e ele sofreria as conseqüências.
Sentimos, de alguma forma, que como estrangeiros, esse não era o nosso lugar para provocar problemas. Na primeira noite, portanto, nós somente pregamos e o irmão Branham teve uma oração congregacional pelo enfermo. Depois disso fizemos uma chamada de altar e um número grande confessou Jesus Cristo como Salvador. O auditório havia chegado a sua capacidade máxima com centenas bloqueando as ruas. Os repórteres dos jornais e fotógrafos estavam presentes em números abundantes, com um nariz para algumas notícias excitantes. Embora a polícia estivesse presente, não sofremos interferência.
A Noruega lembra-nos uma boa porção da Inglaterra. O idioma norueguês, é claro, é mais parecido com o inglês do que o finlandês, e reconhecemos muitas palavras. A comida não é tão farta como na Finlândia, e o alimento é bastante escasso. Peixe pode ser servido de muitas diferentes maneiras, mas bife é um “item de colecionador”. O açúcar é racionado, e algumas outras coisas são adquiríveis somente em certas épocas. Cupons são necessários para a compra de várias coisas. A moeda velha deve ser convertida se você deseja comprar com moeda nova. Como na Finlândia, as conseqüências econômicas da guerra estão em evidência por toda parte.
O pastor Orlein continuou em contato constante com a polícia, esperando que houvesse algum relaxamento da atitude oficial com relação à oração ao enfermo. A polícia, no entanto, continuou indomável, sem receber permissão do “superior” para outro meio. No segundo dia da reunião, quinta-feira, dois cultos de pregação foram organizados. Relatos da situação haviam recebido completa cobertura jornalística, e a opinião pública estava começando a fazer a si mesma sentir. Jornais que no começo haviam sido indiferentes ou críticos, se tornaram ardentemente interessados em lutar pelo direito da liberdade religiosa. Isso não indicava necessariamente que eles estivessem mais amigavelmente dispostos às coisas espirituais do que eles haviam sido. Isso indicou, no entanto, que eles claramente viram a ameaça à
liberdade democrática que estava envolvida, e entenderam que o confisco de uma liberdade poria em perigo outras liberdades.
As pessoas haviam vivido tão perto a este tipo de coisa no passado, e tendo executado um Quisling, estavam sem humor para alimentar o espírito que pudesse produzir a outro. Embora os jornais e outros grupos de publicidade registraram sua desaprovação de proibir a oração sobre o enfermo, foi o grupo ministerial da cidade que transportou um protesto para o parlamento. Nas reuniões de sexta-feira à tarde, duzentos ministros levaram somente um minuto para literalmente gritar o seu acordo unânime de que o protesto deveria ser feito. O protesto seguinte foi então planejado e assinado por alguns dos maiores nomes ilustres da vida O pastor Orlein, de Oslo, tomou uma brava posição junto com as outras petições de religiosa norueguesa: ministros, contra a ordem oficial na Noruega proibindo reuniões de cura divina. A cura por meio da fé e a oração é uma parte herdada do evangelho, e é como uma âncora na vida e obra de Jesus Cristo. Ao longo das eras esta doutrina tem tido uma firme posição na nação da vida cristã e na pregação. A população cristã da Noruega principalmente se coloca como um homem neste assunto, mesmo se detalhes e maneiras de proceder possam diferir em igrejas e países. O abaixo assinado, portanto, vividamente lamenta as medidas tomadas por nossas autoridades e forma um protesto contra as regulações proibitivas dadas, que se esforçam para exercitar a censura sobre a pregação cristã. Este processo é de uma natureza a ofender os direitos humanos fundamentais em um país livre, e combate o princípio do livre culto. Sugerimos que as restrições proibitivas sejam imediatamente canceladas, impostas pelo ato da Câmara de Polícia de Oslo. A Orquestra da igreja de Orebro toca em um parque no culto de abertura.
Relatório da Suécia
Chegando a Gothemberg, Suécia, sábado à noite no dia 6 de maio, começamos a última corrida de nossa jornada, que nos levaria a Orebro, Ornskoldsvik, e finalmente a Estocolmo. O culto em Gothemberg não estava em nosso programa, mas rapidamente foi arrumada como uma alternativa para a permanência das reuniões norueguesas que haviam sido canceladas. Houve poucas oportunidades para anúncio, que de alguma forma, não foi necessário, como a igreja de Gothemberg tem um amplo eleitorado. O prédio, com capacidade para quase 3000, estava abarrotado às portas por uma “reunião fechada” frequentada somente por membros da igreja.
Em nossa chegada ao aeroporto de Gothemberg fomos encontrados pelos nossos “amigos”, os repórteres dos jornais. Eles são um grupo estranho. Ninguém é contrário à boa reportagem objetiva, mas quando “a liberdade de imprensa” se torna nada mais do que uma permissão oficial para a publicação de algumas opiniões esquisitas de repórteres, então a imprensa não mais se dispõe a reportar, mas se torna um instrumento de propaganda. Referindo-se aos cultos na imprensa de Gutemberg, ela reportou que “aqueles que auxiliam ao irmão Branham estavam lhe informando por meio de sinais, e que isso era considerado como uma forma aparente de milagre em que ele era capaz de dizer às pessoas a natureza de suas indisposições”. Portanto, na noite seguinte a esta reportagem de jornal, os irmãos do grupo que ajudavam o irmão Branham durante o culto de oração, deixaram o edifício e retornaram ao seu hotel. Deus parecia dar ao nosso irmão uma unção especial, e ele apanhou pessoas da audiência, discernindo suas doenças, e referindo a eventos em suas vidas que ele não poderia ter meio algum de saber aparte do auxílio divino. Essa foi uma grande vindicação que ninguém podia negar, mesmo embora incrédulos pudessem rejeitar isso. A reunião concluiu com uma inundação de bênçãos. De uma maneira muito estranha, a imprensa estava silenciosa no dia seguinte. Paulo confrontou “homens perversos e maus” em seu dia que “não tinham fé”. Isso nem é sempre possível para uma conversão, mas é frequentemente possível para ver que suas “bocas estão caladas”. (2Tes 3:2; Tit 1:11).
Partindo de Gothemberg sexta-feira de tarde, viajamos de automóvel para Jonkoping, chegando a tempo para um culto na igreja. Embora lá tivesse sido dado somente algumas poucas horas de aviso do culto, a igreja estava abarrotada três horas antes da reunião começar. Foi um grande culto. Havia tanta congestão que um culto de oração pelo enfermo era quase impossível, de modo que apenas tivemos um tempo informal de testemunho e o irmão Branham falou por algum tempo. Relatos foram trazidos a nós no dia seguinte de pessoas que haviam sido curadas enquanto o culto estava em andamento.
Sábado continuamos nossa viagem de automóvel para Orebro, uma pequena e bela cidade sueca agrupada em volta de um antigo castelo rodeado por um fosso. Nossas reuniões aqui foram conduzidas na igreja pentecostal que tem um belo e novo auditório com capacidade para 1600 assentos. Foi inadequado lidar com a multidão do primeiro culto. Como nenhum salão maior estava disponível, não houve alternativa senão fazer o melhor da situação. Os cultos foram grandemente abençoados com muitas curas acontecendo. Quando em Orebro, o editor Hallzon nos levou através de seu belo estabelecimento de impressão, do qual ele envia uma torrente de literatura cristã. Sua revista semanalmente tem uma circulação de aproximadamente 50.000, e por meio deste jornal nossas reuniões tem sido bem divulgadas. Deixamos
Orebro na noite do Dia da Ascensão. Os pastores Blomgren e Olingdahl, e um grupo grande de cristãos reunidos para cantar nos despediram. Partimos de Orebro para Ornskoldsvik.
Chegamos a uma cidade junção a várias milhas de Ornskoldsvik, cerca das 7 horas da manhã. Aqui fomos encontrados pelo pastor Gideonsen e alguns de seus homens com automóveis, e transportados para Ornskoldsvik. Agora estávamos longe o bastante no norte para ter alguma idéia do que a “Terra do Sol que não se põe”, se parecia. Embora não longe o suficiente do norte para ser capaz de ver o sol durante as vinte
quatro horas inteiras, no entanto, à meia-noite ele ainda estava totalmente claro, e até às 2 horas da manhã o sol podia ser visto.
Nossas reuniões em Ornskoldsvik foram organizadas em uma grande tenda. O jornal estimou uma multidão de aproximadamente 6000. Tivemos somente dois dias para passar aqui. A congestão foi tão grande que fazer uma fila de oração era impossível. As pessoas se abarrotavam à beira da plataforma e então a plataforma foi comprimida. Uma multidão confessou Cristo e alguns foram trazidos à plataforma para oração. Deus abençoou a pregação da Palavra, e considerando tudo, foi uma reunião mais produtiva. Pelo menos 20 ônibus fretados se alinharam atrás da tenda, tendo trazido seus passageiros de vários pontos do norte da Suécia. O pastor Oliver Pethrus de Estocolmo fez a nossa interpretação. Ele provou ser uma grande bênção para nós. Tendo passado alguns anos na América, ele estava familiarizado com a nossa “maneira de se expressar” e isso nos permitiu a gozar de mais liberdade do que até aqui havíamos tido. Após o final do culto de domingo à noite, retornamos aos nossos hotéis para aguardar pelo tempo para a nossa partida.
Pegamos um “trem-ônibus” às 2 da manhã, que nos levou para a junção onde embarcamos num carro- dormitório para Estocolmo. Éramos um grupo cansado quando chegamos a Estocolmo no dia seguinte. todos nós procurávamos adiantar a nossa visita a Estocolmo por duas razões. Era a nossa última reunião antes de retornarmos para casa, e nenhum de nós tentou esconder o fato de que estávamos com saudades de casa. Nossa reunião em Estocolmo também nos traria em contato próximo com a maior igreja pentecostal do mundo, e seu notável pastor de quarenta anos, Lewi Pethrus. Tivemos um encontro com o pastor Pethrus e alguns de seus associados no nosso caminho para Finlândia, mas havíamos passado apenas um curto tempo com eles. Nosso primeiro sentimento nesta ocasião, devemos confessar, era de um desapontamento.
O pastor Pethrus não estava particularmente impressivo em sua aparência. Ele misturou-se bem com um grupo de homens normais.Sua forma de se expressar era simples e não afetada. Ele presumia sem ares e não entregava nenhum verbo bombástico. Não houve um desfile barulhento de suas realizações nem tentativas de nos impressionar com sua importância. Fomos atingidos pela grande simplicidade e genuíno conforto, e o mais cedo sentimento de desapontamento deu caminho para uma sincera admiração. Teríamos que esperar, no entanto, até nosso retorno para Estocolmo, para se tornar mais plenamente familiarizados com este homem
extraordinário e sua excelente igreja. Foi, portanto, com entusiástica expectação, que nós chegamos de trem a Estocolmo.
Fomos encontrados pelo Pastor Pethrus e seu associado, o pastor Tornberg (...). Muitas bênçãos repousaram sobre as reuniões de Estocolmo. O rico depósito de fé nesta grande congregação pentecostal fez dos cultos tempos de alegria e vitória. Almas foram salvas, cheias com o Espírito Santo e curadas. No último domingo à tarde dois cultos foram organizados simultaneamente. Um foi conduzido na igreja e o outro no parque. A bênção de Deus esteve presente em ambas as reuniões. Oliver Pethrus, filho do fundador da grande igreja de Filadélfia. Ele atuou com intérprete em Ornskoldsvik e Estocolmo. Sua fluência em sueco e inglês foi de uma grande vantagem para os cultos.
Martta Hellen, de Tampere, uma evangelista, tem sido surda de um ouvido desde os nove anos de idade. Seu irmão, por engano, bateu em seu ouvido tão severamente que o tímpano rompeu. Os médicos lhe disseram que ela nunca mais ouviria. No dia 24 de abril o irmão Branham orou pela irmã H. na plataforma de Helsinque. Seus pés também estavam afligidos. O irmão Branham detectou o espírito da surdez e o reumatismo nos pés e orou por ela. Num instante o ouvido surdo teve sua audição e os pés foram curados.
A senhora Alma Ryno, de Helsinque, tem estado cega por 11 anos porque a retina havia sido separada. Os médicos tentaram fixá-las por queimadura, mas em vão. Em novembro de 1948, o professor Vaananen operou a senhora Ryno por duas horas. A operação foi um fracasso completo, e a cegueira continuou. As operações foram tão dificultadas que a senhora Ryno havia deitado com seus olhos cobertos imobilizados por um mês inteiro depois delas. Quando a senhora Ryno se tornou totalmente cega seu problema motivou-a a buscar o Senhor. Ela foi salva e nas reuniões Branham ela foi em direção à fila de oração e caminhou em frente sem sequer saber quando o irmão Branham a tocou. Subitamente ela viu uma fila de pregadores, que ficavam de pé em ambos os lados de uma passagem, ao longo da qual os pacientes andavam. Ela viu, veio à plataforma e disse isso tudo. A irmã Ryno está feliz por esta ajuda que ela obteve e portanto está louvando o Senhor.
Testemunho Público de Cura de Surdez Silencia Céticos
O Senhor tem ordenado tanto a Sua graça que em toda parte alguém tem sido curado por meio da fila de oração. Tal pessoa é como um marco em meio ao seu povo. O sorriso de um infiel é rapidamente desfeito pelo testemunho deles que contam o que o Senhor tem feito. Como aconteceu em um ônibus vindo para Helsinque. Dois cavalheiros em Messuhalli. Uma mulher falou e disse: “Senhores, vocês não podem falar tão orgulhosamente. Vocês estiveram nas reuniões?”. “Não, não estivemos”, eles responderam. “Mas, eu tenho estado, e eu sou uma testemunha viva do que o Senhor está fazendo. Tenho recebido minha audição em meu ouvido, que tem sido surdo desde a infância, e neste ônibus há uma pessoa presente que é capaz de verificar isto”.
A zombaria cessou. Os homens se emudeceram, envergonhados.
Excerto de um artigo em “Boas Novas”.
Órfã Toca nas Roupas de Branham e Recebe Cura
Veera Ihalainen, órfã da guerra de 11 anos de idade, experimentou uma cura maravilhosa. Ela havia estado no hospital distrital de Kuopio e no “Castelo de Crianças” (Helsinque) sofrendo de paralisia em sua coxa. Ela era incapaz de andar sem muletas. Além disso, ela tinha que usar uma braçadeira de pés, pesando mais de três libras (1,6 kg), uma base de ferro e um suporte com tiras de couro. Com isso ela era capaz, pelo balanço de seu corpo, mover-se aos poucos com grande dificuldade. Ela veio para a reunião com sua enfermeira. Do lado de fora da igreja em Kuopio ela observou quando o irmão Branham chegou, infiltrou-se próximo a ele e com uma fé simples em seu coração segurou em suas roupas. O irmão Branham não tinha tradutor com ele, então ele não foi capaz de falar à menina.
Veera foi capaz de entrar, e quando a fila de fé foi formada ela passou pelo irmão Branham juntamente com sua enfermeira. Então o irmão Branham se lembrou do que havia acontecido na entrada e assinalou à menina para que tirasse sua braçadeira e largasse suas muletas. Veera sentou-se numa cadeira e as tirou. Depois de um tempo ela caminhou à plataforma carregando a pesada braçadeira e chorando alto de alegria. Mais tarde o irmão Branham contou à audiência que a menina já havia sido curada do lado de fora, porém ele não foi capaz de dizer deste modo a ela. Veera está bem, brinca e corre exatamente como as outras crianças, e é capaz de andar até mesmo de
bicicleta.
Ministro Batista Ouve Após Anos de Surdez
O ministro batista Paavo Ketonen foi um dos afortunados que foi capaz de chegar à plataforma de Messuhalli e recebeu oração pelo irmão Branham. O irmão Ketonen tinha há muito tempo atrás caído em direção a algum arbusto, e um galho seco havia furado sua orelha. O tímpano rompeu, e o ouvido começou a vazar. Quando o médico removeu a supuração do ouvido uma vara de madeira de 11 cm saiu dele. Este
ouvido perdeu sua audição inteiramente. Após a oração do irmão Branham, a audição já havia retornado tanto a ele, que o irmão Ketonen é capaz de ouvir o tic-tac do relógio e é capaz de usar o ouvido no telefone, ouvindo o que está sendo dito. Pelo menos 50% da audição já tem voltado ao normal para este ouvido que anteriormente estava completamente surdo.
Deixa Muletas e Anda Vários Kilômetros
De Kirsti Matilainen, moça de 16 anos de idade de Jyvaskyla, foi escrito o seguinte testemunho: “Louvado seja o Senhor! Ele também me curou. Eu estive alejada em meu pé esquerdo por 5 anos, e era incapaz de andar exceto com muletas. Pela graça do Senhor Jesus eu agora sou capaz de andar perfeitamente normal.” Kirsti foi curada em Kuopio, sexta-feira à noite na fila da fé, confiando no Senhor para a cura, e ela caminhou em direção a ela por meio da ajuda de outro que foi curado. Já no dia seguinte ela caminhou vários kilômetros.
Com Meus Próprios Olhos Eu Vi o Aleijado Andar, o Cego Ver e o Surdo Ouvir. Escrito Pelo Pastor Finlandês da Reunião de Kuopio. Pelo Pastor Vilho Soininen
Temos vivido dias maravilhosos aqui na pequena Finlândia na distante terra do norte. Na maravilhosa direção de Deus, seu servo, o irmão Branham, e seus
irmãos assistentes foram enviados a esta pequena cidade de Kuopio, e a cidade com uma população de aproximadamente 30.000 habitantes foi privilegiada a
testemunhar aquilo que certamente jamais esqueceremos. Do dia 19 a 23 de abril de 1950, nossa igreja patrocinou uma “Profunda Convenção de Vida”, na qual os pregadores foram os nossos queridos irmãos William Branham, W. J. E. Baxter, Jack Moore e Gordon Lindsay da América.
No culto de abertura na quarta-feira à noite os irmãos Lindsay e Moore estavam conosco, e nossa igreja com acomodações um pouco acima de mil pessoas, foi preenchida à sua capacidade. Desde o primeiro culto sentimos que o Senhor estava conosco. Após suas mensagens, os irmãos Lindsay e Moore oraram pelos enfermos, particularmente chamando o surdo e os surdos-mudos à frente. Muitos dos surdos definitivamente receberam sua cura. O escritor foi pessoalmente familiarizado com dois deles, o filho surdo-mudo de um pregador, Olavi, de 14 anos, e Pekka, de 10 anos, que havia estado completamente surdo em um ouvido por sete anos. Pekka não recebeu a sua cura na primeira noite, mas o irmão Lindsay orou novamente na quinta- feira de manhã, e sua audição foi restaurada. O surdo-mudo, Olavi, recebeu sua audição imediatamente.
Muitos outros experimentaram o poder do Senhor nesta primeira noite. Louvado seja o Senhor! Na quinta-feira nossos convidados chegaram, os irmãos William Branham, Howard Branham e W. J. E. Baxter. Eu havia ouvido muito sobre o irmão Branham, e aguardei o encontro com ele com interesse. Eu encontrei aquele amável e humilde homem no trem. Todo o seu ser falava daquela glória interior que brilha de Cristo dentro si próprio. Quanto mais eu contatava e conversava com ele, mais foi
confirmada a concretização de que ele era realmente um homem humilde e simples; um homem que não se importa com o que os homens dizem dele, mas para quem a vontade de Deus era tudo em todos.
Na quinta-feira, então, nossas reuniões estavam em pleno movimento. No culto da manhã, os irmãos Moore e Lindsay falaram. E, incidentemente, era adorável ver com que estima eles falavam de um para o outro em suas introduções. Um sentia que eles precisavam “em honra preferida ao outro”. Os irmãos novamente oraram pelo enfermo, e muitos foram curados. Eu particularmente lembro-me de uma mãe que tinha dois filhos cegos, o mais jovem com cerca de três anos de idade. De repente quando o irmão Lindsay orou, os olhos da criança se abriram totalmente, e em uma maneira amedrontada ele olhou sobre ele, então cobriu os seus olhos da brilhante luz, ergueu os olhos outra vez, então olhou para a sua mãe e começou a rir!
A grande multidão louvou a Deus com alta voz. Ninguém podia “discernir o barulho do grito de alegria do barulho do choro das pessoas”. Isso foi maravilhoso! Até mesmo o mais cético teve que admitir que Jesus vive. A outra criança recebeu oração, também, porém não recebeu sua visão, pelo menos não imediatamente, e o escritor não tem tido oportunidade de acompanhar o caso.
O irmão Baxter foi o pregador na tarde, e alguém imaginou imediatamente que este irmão fosse alguém, que através da Palavra de Deus, estendeu a fundação para o ministério de outros irmãos. Que o irmão Baxter era um estudante da Bíblia e um fino pregador era evidente, e embora o enfermo não recebesse oração durante este culto, ele foi um dos melhores.
No culto da noite o irmão Branham também esteve conosco. Naquela noite, quando chamado por nosso irmão do seu hotel, me foi dito que o irmão Branham sente que algo incomum está para acontecer; ele tão fortemente sente isto que isso o faz se sentir estranho. Ele estava convencido de que ocorreria durante a reunião de Kuopio. Foi dificultoso levar o irmão Branham para a reunião naquela noite porque a igreja estava abarrotada à sua capacidade máxima, e a tenda, coberta com piche nas bases para acomodar o excedente, estava apertada, e uma grande multidão estava parada na rua. Por meio da boa influência dos oficiais da cidade, alto-falantes foram concedidos para capacitar a todos do lado de fora ouvir.
Quando ele entrou, todos os olhos estavam fixados nele, este pequeno, magro, homem modesto a quem Deus havia usado como um canal para ministrar cura a milhares. Numa voz calma ele murmurou “Boa noite” em inglês, que nossa intérprete, a irmã May Isaacson, quase tão suavemente repetiu em finlandês.
Depois que ele falou algumas palavras, os enfermos foram chamados, aqueles, isto é, cujo destino aconteceu de ser, porque de acordo com o novo método usado, cinqüenta cartões foram distribuídos, fora dos quais de dez para quinze foram escolhidos a esmo. O irmão do irmão Branham, incidentemente distribuiu os cartões, que foi um grande conforto para nós irmãos locais, uma vez que ninguém então podia nos acusar de parcialidade. Nenhum favoritismo foi possível por este método.
A primeira pessoa que foi chamada à frente foi uma senhora totalmente surda. Depois de diagnosticar sua condição, o irmão Branham orou calmamente, ordenando o espírito da surdez a sair. O segundo paciente uma jovem mãe, foi dito que ela tinha tuberculose (o qual eu sabia ser um fato) e depois de orar por ela, o irmão Branham aconselhou-a a se alimentar bem e lhe assegurou que após duas semanas ela terá obtido peso e se sentiria melhor. Depois o irmão Branham tratou com aproximadamente treze, diagnosticando corretamente a cada um a aflição ou enfermidade, e frequentemente revelando a condição espiritual da pessoa diante dele, declarando se eles eram salvos ou não. Ele lhes assegurava que nada podia impedir sua cura se eles fossem sinceros e ele fosse sincero na oração. O Espírito de Deus operou poderosamente em nosso meio. Parecia que o céu havia descido à terra! Uma atmosfera tal de fé encheu o auditório que muitos foram curados em seus bancos na igreja e na tenda também.
Na manhã de sexta-feira outra vez os irmãos Lindsay e Moore pregaram e oraram pelos enfermos, e novamente muitos foram curados, cujos testemunhos serão dados em outro lugar.
Terceiro Testemunho da Ressurreição do Menino
Pelo pastor Vilho Soininen
No entanto, na tarde desta sexta-feira um incidente impressionante e fora do comum aconteceu, o que significa muito para o irmão Branham e para aqueles de nós que aconteceu de sermos suas testemunhas. Três de nós passageiros fizeram uma
inesquecível viagem próxima da Torre de Observação Puijo situado numa bela elevação cênica. A excursão foi uma das mais preciosas que eu posso lembrar, por causa da bênção de Deus sobre nós. E então enquanto estávamos retornando do Puijo, um terrível acidente ocorreu. Um carro à frente foi incapaz de evitar um choque contra dois pequenos garotos, que correram para a rua na frente dele, jogando um para o lado da calçada, e o outro cinco jardas longe dentro de um campo. Um garoto inconsciente foi conduzido para dentro de um carro à frente de nós e o outro, Kari Holma, foi levado para dentro de nosso carro e colocado nos braços do irmão Branham e da senhorita Isaacson que estavam sentados no banco detrás.
Os irmãos Moore e Lindsay foram no banco da frente comigo. Enquanto corríamos para o hospital, eu perguntei como o menino estava. O irmão Branham, com seu dedo sobre o pulso do garoto, respondeu que o menino parecia estar morto, uma vez que o pulso não batia de jeito nenhum. Então o irmão Branham colocou sua mão sobre o coração do menino e percebeu que não estava funcionando. Então ele se ajoelhou no chão do carro e começou a orar. E os irmãos Lindsay e Moore também oraram para que o Senhor tivesse misericórdia. Quando nos aproximamos do hospital, cerca de cinco ou seis minutos depois, eu dei uma olhada para trás, e para minha surpresa, o menino abriu seus olhos. Quando transportamos o menino para dentro do hospital, ele começou a chorar, e eu percebi que um milagre havia acontecido.
O outro garoto havia sido trazido em pouco tempo e ainda estava inconsciente. Enquanto eu estava levando os meus convidados de volta para o seu hotel, o irmão Branham disse para mim: “Não se preocupe! O garoto que estava em nosso carro sobreviverá”. Naquele momento o irmão Branham não tinha segurança de que o outro garoto viveria, mas domingo à noite ele me assegurou sobre as bases de uma visão que ele havia visto cedo domingo de manhã, de que ele também viveria. No exato momento em que o irmão Branham estava me contando isto em seu hotel, o garoto deitava morrendo no hospital. No entanto, segundo a declaração do médico, naquela noite havia uma chance para melhorar, quando no dia 28 de abril enquanto escrevo isto, ele ainda ocasionalmente se desvia para a inconsciência. O garoto, que estava em meu carro, Kari, foi liberado do hospital em apenas três dias, e está se sentindo muito bem considerando as circunstâncias.
No culto de sexta-feira à noite o irmão Branham nos contou sobre a visão que ele havia visto na América há dois anos atrás, e que havia sido cumprida naquela tarde quando ele havia orado por aquele menino morto. O anjo havia aparecido a ele naquela noite antes do culto e havia lembrado a ele desta visão que ele havia visto há dois anos antes, e que ele havia naquele tempo contado a milhares. Agora ela estava
cumprida. A vinda do irmão Branham a Kuopio estava no plano eterno de Deus! Nós da Assembléia Elim de Kuopio nos perguntávamos por que o Senhor foi tão bom para nós que Ele concedeu justamente a nós o gracioso privilégio de receber o Seu servo.
No sábado parecia que o fluir do Espírito ainda estava crescente. Os irmãos Savonniemi e Heikkinen, que eram “porteiros” e impedidos pelas suas responsabilidades de apreciarem muitas das bênçãos das reuniões, foram visitados pelo Senhor à noite e batizados com o Espírito Santo durante estas reuniões.
O culto de sábado à noite foi talvez o mais maravilhoso em que eu alguma vez tenho estado. Com meus próprios olhos eu vi como o aleijado andava e louvava o Senhor, e o cego enxergava e o surdo ouvia. O culto de Comunhão de domingo de manhã às oito horas foi frequentado por aproximadamente mil pessoas. O Espírito de Deus estava descendo sobre nós e o irmão Baxter deu uma breve mas preciosa mensagem e juntos “partimos o pão” com ação de graças e louvor.Aqueles que se reuniram para o culto das onze horas da manhã desfrutaram de uma agradável surpresa. O irmão Branham inesperadamente apareceu para a grande alegria de todos, e também pregou, contando-nos sua história de vida. Foi algo que o ouvinte não esquecerá tão cedo. À uma hora e quinze minutos de conversa parecia ter se passado somente quinze minutos! Eu não creio que alguém tenha conseguido ouvir sem lágrimas a esta poderosa mensagem sobre o que custa fugir da vontade Deus. A congregação inteira parecia finalmente se derreter num oceano de lágrimas. Até mesmo muitos do lado de fora estavam chorando. Milhares após milhares teriam desejado ouvir o que nos fora privilegiado ouvir em Kuopio naquela manhã. O culto foi encerrado em um poderoso volume de oração guiado pelo irmão Branham, que ungido pelo Espírito de Deus, orou como nunca antes. Foi poderoso como o som de águas correndo! O qual será como no Céu!
O culto da noite foi o último com os nossos convidados americanos. De acordo com as estimativas dos jornalistas e de outros, a multidão que atendeu foi provavelmente a maior que já se tem visto em uma reunião em Kuopio. Estimativas conservadoras colocaram a freqüência na igreja, na tenda, e na rua de cinco a seis mil. O irmão Baxter novamente colocou primeiro a fundação pelo ensino da Palavra de Deus.
Repetidamente os irmãos nos lembravam que o irmão Branham não é um “curador-milagroso”. E este mesmo fato foi enfatizado pelo nosso próprio irmão. “Eu não posso curar ninguém. Jesus é o Curador!” foram as palavras que nós frequentemente ouvimos nosso irmão repetir. O irmão Branham novamente orou por centenas e muitos experimentaram o milagre da cura.
No dia em que saímos da Finlândia, recebemos uma carta especial de um dos ministros da Igreja Estatal, informando-nos de que lá havia ocorrido uma reunião em massa de ministros da igreja, e que após uma considerável discussão, o corpo sob a estimulação das reuniões Branham, haviam votado aceitar o ministério de cura. A carta foi algo esplêndido, e esperamos imprimir no TVH, tão logo possamos conseguir uma tradução autorizada. O irmão Branham escreveu em resposta uma carta de agradecimentos e encorajou os irmãos a crerem em Deus pelas coisas poderosas dentro das suas posições. Embora nos fosse dado a entender que o grupo inteiro que havia se reunido tinha votado em aceitar a verdade da cura divina, sabíamos que não necessariamente significava que todo o ministério da Igreja Estatal havia endossado a isto. Que alguns opositores pudessem mais tarde aparecer é esperado, mas o impressionante sentimento a favor que apareceu na carta que recebemos naquela última manhã foi sem dúvida de encorajamento para nós, e fez sentirmos que nossa jornada na Finlândia não havia sido em vão.
Tanto Amor
“Eu Não Vi Outro de Quem Se Irradiasse Tanto Amor...” Diz o Pastor da Siion de William Branham.
Pelo Pastor Lauri Hokkanen da Assembléia Siion
Quando relatos começaram a chegar da América de que curas maravilhosas estavam acontecendo através do ministério de William Branham, foi expresso pelos cristãos de várias afiliações o pensamento de que ele deveria ser convidado para visitar a Finlândia também. Por um momento houve um temor de que a recepção nada amigável proporcionada ao nosso irmão Freeman também fosse destinada ao irmão
Branham (ou seja, o governo finlandês recusasse a permissão de entrada).
Mas, louvado seja o Senhor! Com Ele tudo foi possível. As portas foram amplamente abertas. A irmã Isaacson, uma ministra por si mesma, capaz de interpretar as mensagens quase na mesma condição como os ministros as entregavam.
Na noite de sábado, dia 15 de abril, o primeiro culto foi conduzido no grande auditório Messu-halli. O auditório estava repleto no primeiro culto. O irmão Eino Manninen, pastor da Assembléia Saalem de Helsinque, e pastor anfitrião, saudou nossos distantes convidados e a grande audiência com palavras de boas-vindas. Dos nossos convidados, o irmão Baxter falou primeiro. Ele falou da obra de Deus na América, e dos grandes avivamentos lá. Um grande número de seis a sete mil tem sido salvos durantes as reuniões de alguns dias de duração. E o Espírito de Deus tem sido também derramado sobre o jovem colégio.
Então o irmão Branham explicou o propósito daquelas reuniões, dizendo que “desejamos acima de tudo representar a Cristo”. E mais adiante, o irmão Branham enfatiza a necessidade de dar toda a glória e louvor a Deus e ao Cordeiro! Então, após nos contar do dom e salientar a necessidade de crer em Deus para a cura, ele disse: “Nós confiamos que quando tivermos partido, o povo finlandês estará falando, não do irmão Branham, mas de Jesus!”.
Quando o irmão Branham entrou no auditório a audiência se levantou para saudá-lo com o seu coro favorito “Somente Crer”, cantando-o em finlandês e inglês. Ele então falou brevemente contando-nos da extrema pobreza de seus primeiros dias, da sua falta de educação, e do relacionamento de Deus com ele no
seu tempo de infância, e tratando da concessão dos dons, disse: “Alguns tem me dado um nome, ‘curador divino’. Eu não sou isso. Tem-me somente sido dado dois dons através dos quais Deus deseja fortalecer a fé do enfermo”.
A audiência, enchendo o Messuhalli, os salvos como também os não salvos, observavam com intenso interesse para ver o que aconteceria agora. Um por vez, aqueles cujos números foram chamados (cartões numerados haviam sido previamente distribuídos) vieram ao irmão Branham, e foram ditos as naturezas das enfermidades. Em cada caso o diagnóstico estava correto. O irmão Branham até mesmo apontava para alguém na audiência, contando-lhes também que Jesus os cura. Um daqueles desta forma escolhida aconteceu de ser minha esposa, que se assentava na audiência chorando. O irmão Branham subitamente virou-se daqueles com quem tratava sobre a plataforma, e disse a minha esposa: “Você sentada aí e chorando, sim, você mesma de chapéu preto, você tem problema de estômago. Isso é correto?”. Minha esposa levantou-se, e confirmou, e então o irmão Branham lhe falou que ela estava sã. Aleluia! Foi maravilhoso, também, ver a operação do outro dom. Isto aconteceu nos casos de vários de nossos irmãos ministros e de uma irmã evangelista, que o irmão Branham, é claro, não os conhecia, mas que foi dito que eles eram ministros.
Alguns o irmão Branham sabia que estavam curados antes deles lhe alcançarem. Ele disse a um certo irmão: “Vá, e esqueça a sua tuberculose!”. E para uma
irmã evangelista que estava parada atrás dele, sem virar em volta, ele disse: “O bócio que você tinha se foi!” (A irmã testificou mais tarde de que ela tinha sentido o bócio sair enquanto esperava na fila de oração!).
E vários desejaram serem salvos durante estas reuniões. No primeiro culto de domingo, pela manhã, havia cerca de duzentos que indicaram o seu desejo de serem salvos. Mas no culto da noite as redes começaram a se “romper”! Havia pelo menos quatrocentos ou quinhentos naquele culto de domingo à noite que procuraram o Senhor.
Todos queriam uma simples oração do Profeta
As primeiras reuniões que o irmão Branham conduziu no Messuhalli, e aquele da qual uma vasta audiência viu e ouviu ali, tão bem fascinou-lhes e inspirou-lhes que eles esperavam com ansiosa expectação e intenso interesse o seu retorno. E assim vimos multidões tais como nunca tínhamos visto antes fazendo o seu caminho em direção ao Messuhalli na primeira noite da campanha de retorno. Já de tarde a fila começou a se formar na frente do Messuhalli. As pessoas queriam ter certeza de que conseguiriam entrar nestas únicas reuniões, para ver algo que a Finlândia nunca tinha visto antes. No primeiro dia os oficiais não permitiriam a formação de fila muito cedo de modo que não causasse congestão de tráfego em volta do auditório. Mas mais tarde os oficiais
organizaram as grandes multidões de pessoas numa fila que circulou a grande quadra adjacente de Messuhalli. Tão grandes foram as multidões que a cada noite milhares foram afastados. Na segunda noite da campanha de retorno foi concedida a permissão para o uso de alto-falantes para o benefício das multidões do lado de fora.
O coração mais endurecido teria se derretido ao ver as grandes multidões de enfermos que tentaram entrar naquelas reuniões. Eles tinham chegado de toda a parte da Finlândia, até mesmo da parte Norte da Finlândia. E muitos estavam desapontados porque eles não puderam ser tocados pelo irmão Branham, embora ele fizesse o seu melhor para lhes alcançar a todos. Seus associados tiveram quase que carregá- lo dos cultos, de tão fatigado que ele estava ao final das reuniões.
Sobre o próprio irmão Branham, cristãos de diferentes denominações estavam unidos em sua declaração de que eles nunca tinham visto um servo de Deus que tivesse tanta sensibilidade e um contato direto com o Senhor. Observamos também, que ele não tinha simulações inconvenientes. Simplicidade e modéstia lhe adornavam tanto uma extensão que muitos de nós fomos comovidos na profundidade de nosso ser. Não tenho visto outro de quem se irradiasse um amor tal pelas almas, pelo pobre, pelo sofredor, como de nosso irmão Branham.
Desde o primeiro dia de sua visita, nós em Helsinque estávamos convencidos de que o Senhor havia realmente dado ao Seu servo, o irmão Branham, incomuns e extraordinários dons do Espírito. E o propósito de sua manifestação, que é de estimular e fortalecer a fé em Deus, que por meio do Nome de Seu Filho, Jesus, cura o enfermo, foi cumprido na experiência de muitos.
O escritor pessoalmente sabe de alguém que foi curado na audiência uma noite e no dia seguinte da declaração de um médico bem conhecido confirmando a cura. Muitas curas maravilhosas aconteceram, alguns testemunhos dos quais estão sendo enviados por meio deste. Os dias tem chegado quando o glorificado Jesus está Se revelando no poder da era apostólica. Verdadeiramente Jesus é o mesmo hoje!
Lauri Hokkanen, pastor da Assembléia Siion, em Helsinque, e editor do “Ristin Voitto” (A Vitória da
Cruz).
Minhas Impressões das Reuniões Branham
Por Unto Kunnas, Editor do “Boas Novas”, Órgão Oficial do P.A.F.
Quase dois mil anos tem se passado desde que andou sobre a terra um Homem solitário, simplesmente um filho de carpinteiro aos olhos do povo, que com compaixão teve misericórdia sobre o enfermo e o pecador, e de todos sob o poder do inimigo. Ele tinha um evangelho maravilhoso para pregar, o perdão dos pecados para o pecador-amarrado, e cura para o paralítico, o leproso, o cego e o surdo.
E agora após dois mil anos, somos de repetente transportados para os dias do Redentor e dos apóstolos! Eu vi o paralítico deixar suas muletas, o surdo ouvir, o cego ver, e o mudo falar. Eu conversei com eles, toquei-os e vi o seu prazer em suas lágrimas de alegria. Estes tem sido dias maravilhosos. E podemos viver a bênção da plenitude do evangelho, esperando-os para continuar através de Sua graça, que é o Autor, o Consumador e o Aperfeiçoador da nossa fé. Glória a Deus!
Fontes: “A Voz da Cura”, Vol. 3, no. 3 e Edição Especial Branham Além-Mar; junho de 1950.
Lausanne Suíça
A reunião em Lausanne, Suíça, começou na segunda-feira seguinte após partir da Alemanha e continuou até domingo. Esta bela cidade fica na parte sulista da Suíça próximo à fronteira da França; e todo o povo fala francês. Quando a verdade foi apresentada por meio de um intérprete francês, a fé subiu mais alto e mais alto a cada dia da reunião. Isso estimulou os nossos corações por ver que estes pecadores
franceses aos milhares respondiam os convites para aceitar a Cristo. No domingo à tarde depois que o irmão Branham pregou um emocionante sermão evangelístico, entre três e quatro mil rapidamente ficaram de pé para aceitar Cristo; e quando eu dei outro convite àquela noite, seguindo o ministério do irmão Branham ao enfermo, uns 1.500 mais ficaram de pé para receber a Cristo. Após o convite do irmão Branham à tarde 2.000 nomes e endereços foram entregues à frente nos cartões para aquele propósito que correram rapidamente. Os milhares de assentos no grande Tabernáculo estavam todos ocupados e centenas ficaram de pé junto à multidão do lado de fora olhando por meio de aberturas.
O irmão Branham contou à audiência que ele nunca havia testemunhado tanta massa de fé. Seus rostos estavam claramente iluminados pela fé, e os milagres foram maravilhosos. Em meio a vários apontados pelo irmão Branham estava uma mulher com tuberculose da espinha, acamada por oito anos. Ele lhe disse que ela há pouco havia sido curada, e que se levantasse, o qual ela fez, caminhando em seus pés descalços. Na manhã seguinte ela foi fazer compras e comprou um par de sapatos que ela tinha usado quando ela veio para a plataforma na noite seguinte e contou para a grande audiência os detalhes dos seus oito anos de sofrimento e de sua maravilhosa cura na noite anterior. Exatamente depois de sua cura o irmão Branham apontou para um paralítico e ele se levantou de sua cama completamente curado. Depois um homem totalmente cego foi instantaneamente curado enquanto ficava na fila de oração antes mesmo de sua vez chegar. Numa reunião à tarde cerca de vinte foram curados de seus ouvidos totalmente surdos, incluindo alguns de nascença, e dois cujo um dos ouvidos havia sido prejudicado por operações do radical mastóide.
Luz aparece no Café da Manhã de Ministros em Lausanne
Sábado de manhã todos os pastores denominacionais de Lausanne, incluindo aqueles da Igreja Estatal, e vários repórteres de jornais, se reuniram no grande salão de banquetes do hotel, para um café da manhã de ministros, como os ministros na Alemanha haviam feito uma semana antes. O grupo foi introduzido pelo Dr. Guggenbuhl, desta vez falando no idioma francês. Depois que o irmão Arganbright e eu falamos, brevemente o irmão Branham se dirigiu a eles, encorajando o amor e a unidade entre todas as denominações. Seu apelo foi tão doce que eu vi muitos dos ministros em lágrimas. Exatamente quando o irmão Branham se sentou com o grupo na frente de duas longas mesas, que se estendiam à outra sala, ele viu em visão, como no caso do congressista Upshaw na Califórnia, a vida em detalhes de um italiano convertido líder comunista de 31.000 comunistas na Itália. Este homem que o irmão Branham nunca havia visto antes estava sentado à mesa perto de nosso grupo. Quando o irmão Branham descreveu sua vida e sua necessidade de cura ele foi instantaneamente curado. Enquanto ele descrevia o que o Espírito Santo estava lhe mostrando em visão, exatamente como aconteceu no passado, uma luz apareceu sobre a cabeça do irmão Branham, e três diferentes fotos tiradas pelo principal repórter mostrava esta luz enquanto a vida deste convertido comunista estava sendo descrita. Outras 25 fotos foram tiradas mais adiante e nenhuma delas mostrou a luz.
Depois que o irmão Branham se dirigiu aos presentes do café da manhã, ele teve que sair, mas todos os ministros e repórteres, quatro longas filas deles, continuaram mantendo seus assentos e eu fiquei na ponta das mesas enquanto eles me faziam perguntas sobre o evangelho de cura e o ministério até às 12:30. Foi um tempo celestial e todos concordaram que a reunião e o ministério do irmão Branham era de Deus, e que isso foi divinamente atestado pelos milagres. Estou certo de que grandes coisas resultarão deste café da manhã dos ministros.
Os detalhes dos avivamentos da Alemanha e Suíça se escritos, encheriam um grande volume que surpreenderia o mundo. Ambas a Alemanha e Suíça estão maduras para uma grande visitação divina. O irmão Branham estava continuamente desejoso de retornar, que ele espera fazer como o Senhor dirige.
Muitos convites de outras cidades na Alemanha, Suíça, Itália e França foram recebidos pelo irmão Branham antes de deixarmos a Suíça. Partimos da bela cidade de Gênova para casa, e nosso avião desceu em Frankfurt, Alemanha; Bruxelas, Berlim; Manchester, Inglaterra; Shannon, Irlanda, e em Newfoundland antes de chegarmos à Nova York. Certamente que estamos vivendo no tempo de um grande avivamento mundial preparatório para a vinda de nosso Senhor!
Fonte: Texto editado pela www.branham.org
Tradução: Diógenes Dornelles